Caminhoneiros paralisam bases de carregamento de combustíveis em Campos Elíseos (RJ); CEO da Vibra comenta riscos de greve

A região conta com bases de abastecimento das principais distribuidoras de combustíveis

Equipe InfoMoney

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RIO DE JANEIRO (Reuters) – Um movimento de tanqueiros está impedindo a entrada de caminhões nas bases de abastecimento de combustíveis em Campos Elíseos, no Estado do Rio de Janeiro, e as unidades fecharam as portas para evitar tumulto e depredações, afirmou em nota nesta quinta-feira o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro.

“Os postos revendedores do Rio seguem aguardando a normalização das entregas para poderem atender a sua clientela até o fim de semana”, afirmou o sindicato.

A região conta com bases de abastecimento das principais distribuidoras de combustíveis, como Vibra (BRDT3), Raízen (RAIZ4), joint venture da Shell com Cosan (CSAN3), e Ipiranga, do grupo Ultra (UGPA3), disse o sindicato.

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Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), Wilson Ferreira Júnior, disse que vê os riscos de greves cada vez maiores, mas afirma que a empresa está preparada para atender seu mercado se isso acontecer.

Por outro lado, o CEO acredita que os riscos de desabastecimento por enquanto são baixos e que a empresa importará de forma incremental para atender o mercado (o que pode ser uma oportunidade para a empresa ganhar market share em meio a bandeiras brancas). De qualquer forma, ele acredita que se a Petrobras continuar vendendo abaixo da paridade, aumentam os riscos de escassez de combustível no longo prazo.

O Bradesco BBI destacou que o CEO deu uma mensagem bastante cautelosa em termos de risco de greve. Caminhoneiros estão se mobilizando para greve em 1º de novembro, mas o tamanho da mobilização ainda está para ser visto.

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“Em termos de abastecimento de combustíveis, o mercado brasileiro parece bem atendido por ora por meio de importações de players privados. Não acreditamos que os participantes privados importariam com prejuízo, e o aumento dos preços dos combustíveis na bomba parece refletir um mix de preços mais elevados de combustíveis importados e preços de refinaria da Petrobras 20% abaixo da paridade”, apontam os analistas.

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(com Reuters)

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