Bancos não estão imunes a riscos e eventos inesperados no longo prazo, diz dirigente do BCE

Para Claudia Buch, isto representa a necessidade de mais ações de gerenciamento de riscos e de supervisão bancária.

Estadão Conteúdo

Fachada do Banco Central Europeu (Shutterstock)

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A presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), Claudia Buch, afirmou nesta segunda-feira, 12, que os bancos da zona do euro não estão imunes a riscos e eventos inesperados no longo prazo, como mudanças na economia real, riscos geopolíticos, digitalização e ambientes cada vez mais competitivos.

Para ela, isto representa a necessidade de mais ações de gerenciamento de riscos e de supervisão bancária.

“Há uma mensagem clara aqui: os bancos devem continuar altamente focados em gerenciar riscos e melhorar a resiliência e sustentabilidade dos seus modelos de negócio”, enfatizou Claudia Buch, destacando, por exemplo, a oportunidade de aumentar o capital ou adaptar infraestrutura de tecnologia.

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A dirigente nota que o ciclo de aperto monetário traz ainda mais incertezas para o cenário do sistema bancário, tendo em vista que seus efeitos não foram completamente transmitidos até o momento e podem afetar em perda de crédito e no comportamento de depósitos.