Argentina: Mauricio Macri confirma que não concorrerá à presidência em outubro

Desta forma, o ex-presidente deixa o caminho livre para os demais candidatos da coalizão 'Juntos pela Mudança'

Estadão Conteúdo

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Buenos Aires – Mauricio Macri, ex-presidente da Argentina, anunciou neste domingo que não concorrerá à corrida presidencial por seu país nas próximas eleições, marcadas para 22 de outubro. “Temos que alargar o espaço político da mudança que iniciamos. E temos que inspirar outras pessoas com nossas ações”, disse Macri em vídeo publicado nas redes sociais. Ele presidiu a Argentina entre 2015 e 2019.

Desta forma, o ex-presidente deixa o caminho livre para os demais candidatos da coalizão ‘Juntos pela Mudança’, tendo em vista as PASO (Eleições Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), marcadas para 13 de agosto.

Até o momento, o chefe do governo de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, a presidente do PRO, Patricia Bullrich, e o chefe do Partido Radical e governador da província Jujuy, Gerardo Morales, além do também radical Facundo Manés, anunciaram a intenção de candidatar-se à presidência da Argentina.

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Bullrich descreveu a decisão de Macri como “histórica”. “Mesmo podendo se tornar presidente novamente, ele priorizou os interesses de nosso país antes dos seus, como poucos líderes fizeram na história argentina”, disse pelo Twitter.

Ao lado da governista “Frente de Todos”, há vários candidatos possíveis, incluindo o próprio presidente Alberto Fernández. O embaixador no Brasil, Daniel Scioli, o líder Juan Grabois, que poderia dividir uma passagem com o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, e o ex-diretor do Banco Nación, Claudio Lozano, também deixaram escapar sua intenção de fazê-lo.

Além disso, no meio político fala-se do ministro da Economia, Sergio Maza, e do ministro do Interior, Eduardo de Pedro, como possíveis concorrentes da Casa Rosada.

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Vários deles estariam dispostos a sair da luta caso a vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner, que há alguns meses garantiu que não competiria por estar “proscrita” (em referência a seus processos judiciais), finalmente decide se apresentar para o kirchnerismo.

No dia 14 de junho termina a data para o registro das alianças eleitorais. E dez dias depois é o prazo para apresentar as listas de candidatos que disputarão as urnas em outubro. Fonte: Associated Press