Após 18 semanas seguidas de queda, projeção para o PIB se estabiliza em retração de 6,5% em 2020

Entre os economistas que mais acertam as previsões, a estimativa para a taxa Selic caiu de 2,25% para 1,75%, em 2020, e subiu de 2,25% para 2,63%, em 2021

Lucas Bombana

(Shuterstock)

SÃO PAULO – Após 18 quedas semanais seguidas, a projeção dos economistas consultados pelo Banco Central (BC) para o boletim Focus para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020 se estabilizou, com mudança marginal de retração de 6,51% para 6,5%.

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Para 2021, as estimativas permaneceram inalteradas em relação à semana passada, indicando uma expansão da atividade econômica da ordem de 3,5%.

Os demais indicadores também não tiveram alterações relevantes no boletim desta semana – no que tange à inflação, os economistas ouvidos pela autoridade monetária preveem que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano com alta de 1,61%, ante 1,60% na semana anterior.

Para o ano que vem, a projeção aponta para uma inflação de 3% do índice, mantendo-se estável em relação ao boletim anterior.

As previsões para a taxa de cambio também não sofreram alterações na comparação com a semana passada, seguindo em R$ 5,20 para 2020, e em R$ 5,00, para 2021.

Em relação à Selic, após o Comitê de Política Monetária (Copom) renovar a mínima histórica para 2,25% ao ano na semana passada, a expectativa dos agentes continua a mesma da semana passada, de que a taxa básica de juros seguirá estável até dezembro. Para 2021, a estimativa aponta para uma Selic de 3%, também igual ao boletim anterior.

Top 5

Já entre os economistas ouvidos pela autoridade monetária que mais acertam as previsões, reunidos no grupo “Top 5 médio prazo”, a estimativa para a taxa Selic caiu de 2,25% para 1,75%, em 2020, e subiu de 2,25% para 2,63%, em 2021.

Para o IPCA, a projeção continuou a mesma da semana passada, em 1,51% para este ano, e em 2,80%, para o próximo.

No câmbio, também não houve alterações na comparação com o boletim anterior, com os economistas prevendo o dólar a R$ 5,30 em 2020, e a R$ 5,20 em 2021.

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