Copel renovará contrato de transmissão, mas deixará de fora quatro usinas

Decisões da empresa foram tomadas em meio ao período de renovação antecipada das concessões que venceriam entre 2015 e 2017

Reuters

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RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO – O conselho de administração da Copel (CPLE6) aprovou nesta sexta-feira (30) a renovação de um contrato de transmissão de energia elétrica, mas decidiu não renovar outro contrato envolvendo quatro usinas hidrelétricas.

A diretoria da empresa decidiu renovar o contrato número 060/2001, com vigência de 30 anos a partir de 1o de janeiro. Já o contrato 45/1999, que envolve as concessões das usinas Chopim I, Gov. Pedro Viriato Parigot de Souza, Mourão I e Rio dos Patos, não será renovado.

As decisões da empresa foram tomadas em meio ao período de renovação antecipada das concessões de energia elétrica que venceriam entre 2015 e 2017, cujas condições foram definidas em conjunto com pacote de redução de tarifas de energia em setembro.

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Todas as usinas do contrato que não será renovado pela Copel estão no Paraná. A Chopim I foi a primeira usina construída pela companhia, durante concepção do primeiro plano de eletrificação do Paraná, entre 1961 a 1965. A unidade tem potência instalada de 1,8 megawatt (MW) e está localizada na margem esquerda do rio Chopim, em Itapejara d’Oeste.

A usina Parigot de Souza, que entrou em operação em 1970, tem potência de 260 MW, com reservatório a 50 quilômetros de Curitiba. Já a unidade Mourão I, começou a funcionar em 1964 e tem potência instalada de 8,2 MW, enquanto a Rio dos Patos tem potência de 1,8 MW e começou a operar em 1949.

Representantes da Copel não puderam comentar o assunto de imediato. As ações da empresa exibiam queda de 1,31 por cento, a 27,92 reais às 14h43. No mesmo horário, o Ibovespa mostrava queda de 1,73 por cento.