S&P 500 pode duplicar capital aplicado por investidores em cinco anos; entenda

COE de capital protegido garante, em alguns casos, taxa prefixada mesmo em caso de queda do índice

Equipe InfoMoney

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Investir no mercado acionário é recomendado para quem suporta algum grau de risco mais elevado, mas nem sempre é preciso perder o sono se preocupando com a possibilidade de desvalorização das ações ou de algum índice acionário. Já existem no mercado brasileiro produtos como o Certificado de Operações Estruturadas (COE) de Valor Nominal Protegido, em que mesmo nos períodos de baixa, o investidor recebe de volta todo o capital investido e ainda pode ser remunerado com uma taxa prefixada.

Ainda pouco conhecido pelos brasileiros – mas muito utilizado nos EUA e na Europa –, esse mercado está em expansão, sendo possível encontrar produtos que seguem o desempenho do S&P 500, por exemplo, sem incorrer em risco cambial.

Há duas modalidades distintas de COE: Valor Nominal Protegido, quando há garantia do valor principal investido, e Valor Nominal em Risco, quando há possibilidade de perda do capital investido.

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No caso do COE de capital protegido, o investidor sempre receberá de volta todo o dinheiro aplicado e, em algumas estruturas, também pode ter a garantia de uma taxa prefixada. Por exemplo, é possível montar um COE ligado ao S&P 500 com prazo de 5 anos, em que o investidor receba uma taxa fixa de 30% no período acrescida da alta do índice, sem risco cambial.

Isso quer dizer que, se em cinco anos o S&P 500 subir 50%, o retorno desse COE na data de vencimento seria de 80%, ou seja, a taxa fixa de 30% mais a variação absoluta do S&P 500 em dólar. Por outro lado, se repentinamente os mercados norte-americanos fossem abatidos por uma forte crise financeira, pressionando o índice S&P 500 para baixo, o investidor ainda receberia o capital investido inicialmente mais a taxa prefixada, assegurando o retorno de 30% nesse período.

O cenário que tem sido observado no mercado financeiro dos EUA, no entanto, é de alta. Nos últimos cinco anos, o S&P 500 acumula elevação de 87,4%. Portanto, no exemplo acima, do COE que segue o índice norte-americano, o investidor receberia os 30% da taxa prefixada mais os 87,4% do desempenho do índice, totalizando rentabilidade de 117,4% em cinco anos.

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Os COEs podem ter como ativos subjacentes diversas estruturas. Esse mesmo COE exemplificado acima, por exemplo, poderia ser estruturado tendo como o ativo objeto um ETF que segue o desempenho do S&P 500.

Esse investimento tem o risco de crédito do banco emissor, uma vez que não há garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Desse modo, mesmo a modalidade Valor Nominal Protegido está sujeita à capacidade financeira do banco emissor.

A tributação segue a tabela regressiva do Imposto de Renda e incide sobre o rendimento acumulado, preservando o capital inicialmente investido.

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