Rastreamento e veterinário de plantão: governo define regras para transporte de pets

A portaria é uma resposta ao aumento de demanda pelo transporte de animais e, em especial, por incidentes fatais durante os deslocamentos, como o caso do golden retriever Joca

Equipe InfoMoney

Joca e seu tutor, Joao Fantazzini (Reprodução/Instagram)
Joca e seu tutor, Joao Fantazzini (Reprodução/Instagram)

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O Governo federal apresentou hoje (30) as novas regras para o transporte de animais de estimação no setor aéreo, que incluem a criação, por meio das empresas aéreas, de ferramentas de rastreabilidade dos pets durante o embarque e desembarque, a adoção de um sistema de comunicação mais transparente com os tutores, obrigatoriedade da capacitação das equipes e a disponibilização de um médico veterinário para dar suporte.

A medida é uma resposta ao aumento da demanda pelo serviço e de incidentes envolvendo os pets, especialmente o caso do cachorro Joca, da raça golden retriever, que perdeu a vida durante um voo operado pela Gol, causando grande comoção nacional.

O Pata (Plano de Melhoria do Transporte Aéreo de Animais), apresentado no auditório do Ministério de Portos e Aeroportos, por Silvio Costa Filho, responsável pela pasta, nesta tarde, em forma de portaria, visa suprir a falta de uma norma oficial no país sobre o transporte de animais em voos e adotar padrões internacionais.

O texto, elaborado com o apoio de especialistas, de entidades de proteção dos animais e também de empresas do setor aéreo, trata o serviço de transporte de animais sob a ótica de que os animais não são bagagem, focando na saúde e bem-estar dos mesmos. Nos últimos três meses, mais de 3 mil sugestões foram apresentadas pela sociedade e analisadas pelos órgãos e incorporadas ao PATA.

Também foi anunciado um compromisso formal das empresas do setor aéreo, incluindo a elaboração de um guia de boas práticas e planos de contingência para casos de emergência. 

(Com Agência Brasil)