St. Barth: gastronomia francesa na praia!

Gosta de Paris? E de Praia? E do Caribe? Se a sua resposta foi sim para estas três perguntas está na hora de você conhecer a Ilha de Saint Bathèlemy, ou simplesmente St. Barth como a chamam os tarados pelo lugar. Acredite: você também vai virar fã depois que conhecer!

Paulo Panayotis

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Uma loira estonteante entra arrancando sussurros de metade do restaurante. Atrás dela, um moreno, daqueles de capa da Vogue, assanha a outra metade.Ela de sapatênis e  vestido colorido de verão. Ele de tênis sem marca, camiseta preta e calça jeans. 


 Gente cool por toda parte

O lugar é bem bonito. Aliás, o nome do lugar é Bonito. Estou em St. Barth, ilha ícone de elegância do Caribe e refúgio de gente rica e descolada de todo o mundo.

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 Lounge bar restô Bonito

É um dos mais badalados, charmosos e bonitos botecos que já conheci. Na verdade não tem nada de boteco, mas eu gosto de chamar assim.


 O lugar vive lotado e, ao mesmo tempo, é silencioso

É um misto de lounge despretensioso com restaurante charmoso  porém decorado com primor e sabor. Frutos do mar são o carro chefe.


 Tacos de guacamole com salmão com ervas frescas

 Mas tem vários outros tipos de “belisquetes”. O clima aqui é o que predomina na ilha. Descolado chique, simples.St. Barth, neste sentido, é privilegiada. Longe do turismo de massa, dificultado pelo difícil acesso, é um lugar um tanto contraditório. Apesar da atitude “discreta” das pessoas, tem, provavelmente, a maior coleção de restaurantes estrelados do planeta concentrados em uma única ilha.

 Restaurante Bartholomeo: sticks de salmão e Mojito de champagne!

São mais de 80. Só de estrelas Michelin abriga uma constelação. Os chefs Christian Le Squer (George V) e Arnaud Donckele (La Vague D’Or) três estrelas Michelin , aparecem vez por outra. Guy Martin (Le Grand Véfour) e Sylvestre Washid (L’Oustau de Baumiére), duas estrelas Michelin, também! Todos são vistos trabalhando ou mesmo “veraneando” em St. Barth. Aproveitam para esticar um olho na concorrência.
Há tantos – e tão bons – restaurantes na ilha que é difícil dizer qual é o melhor.

Uma estupenda lagosta grelhada na casca chega à minha mesa!


 Servidos?

Estou no restaurante “pé na areia” do hotel Relais&Châteaux Le Toiny.

Serviço, produtos, atendimento, tudo perfeito, tudo de alto nível, inclusive a conta.

 Savoir fair francês: um cantinho à beira mar…
Sem falar na vista e naquele barulhinho de ondas quebrando a poucos metros da mesa…  Ah, “il dolce far niente”! O luxo sem ostentação! O sentimento de paz, serenidade!


 Mar calmo e bom tempo desde sempre…

St. Barthélemy tem DNA  e savoir faire franceses. Descoberta em 1493 por Cristóvão Colombo, era uma ilha árida e deserta até meados da década de 60  quando a família Rockefeller a descobriu. Comprou vários terrenos, ergueu mansões e fez seu refúgio no Caribe, longe de olhos bisbilhoteiros e gulosos. Vieram outros ricaços, amigos dos Rockfeller e, poucos anos depois, St. Barth se transformou na Meca dos poderosos de plantão. Não é a toa que sempre fervilham restaurantes e hotéis cinco estrelas.


Madame Sibouet: trabalho duro!

Chapelão, sandálias e vestido colorido, madame J. Sibuet fala, encantada, sobre sua última propriedade. Entre um vinho rosé e um bom azeite – ambos fabricados pela família na França – me sinto felizardo e cobaia.

 Cobaia feliz

Felizardo porque quem conhece as propriedades Sibuet sabe a qualidade de tudo que fazem. Cobaia porque é a primeira vez que o restaurante François Plantation abre as portas oficialmente. Há centenas de metros de altura, com St. Barth aos meus pés, me sinto poderoso. E feliz.

Do mar para a mesa

Ceviche de dourado com abacate e ervas frescas com maracujá abre os trabalhos. Fresco. Saboroso. Quase frugal.

 Lagosta e basta!

Lagosta cozida e batatas vem na sequência. Absolutamente simples e no ponto. Uma pissaladière de massa folhada com aliche e rúcula fecha o primeiro almoço do Villa Marie, a mais recente propriedade do grupo Sibuet.

 Pissaladière: espécie de pizza tradicional francesa revisitada

“Trabalhamos duro, em família, para garantir a excelência em tudo que fazemos” decreta Mme J. Sibuet. É, penso eu, St. Barth é chique e simples ao mesmo tempo.

 O bar pé na areia do hotel Eden Rock

No Sand Bar, outro pé na areia do hotel Eden Rock, a sensação é a mesma. “Sofisticação é bom, mas comida boa é melhor ainda” garante Charlotte Darnaud gerente de vendas do lugar.


 Minha inesquecível pizza de trufas negras, vá bene?

Foi aqui eu comi algo que adoro duplamente: pizza e trufas negras. Exato: pizza de trufas negras!

Vida difícil como o quê…

À beira mar, marolas e lua cheia a minha frente, descobri o jeitinho francês de fazer tudo sem stress….

Restaurante Batholomeo, do Hotel Le Guanahani

Seja no classudo e refinado restaurante Bartholomeo no hotel Le Guanahani ou no Le Cabane de Isle, do icônico Cheval Blanc, a sensação é a mesma: comida fresca e informalidade acima de tudo! 

Uma das muitas vistas de St. Barth

Para mim, St. Barth tem uma pura e simples definição do ponto de vista gastronômico: É Paris na praia  com a vantagem de comer com os pés na areia e os olhos no mar turquesa do caribe… Ruim hein?

Jornalista Paulo Panayotis: difícil mesmo é ir embora!

Serviço:
Jornalista viajou a convite do escritório de Turismo de St. Barth, representado no Brasil pela CCHotels, e se hospedou no hotel Le Guanahani representado no Brasil pela X-Mart.

 

 

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