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Blockchain, Criptomoedas e o Federal Reserve

A mensagem final: tanto uma CBDC (ou a própria moeda física tradicional), quanto bancos privados e criptomoedas podem coexistir competitivamente
Por  Fernando Ulrich
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Em um recente evento do Federal Reserve de St. Louis intitulado “Dialogue with the Fed” (Diálogo com o Fed), blockchain e criptomoedas foram os temas centrais. David Andolfatto, vice-presidente do Fed de St. Louis, liderou a conversa com uma apresentação inicial para “desmistificar” a tecnologia seguida de uma sessão de perguntas e respostas.

Vale a pena assistir a apresentação na íntegra. Andolfatto é uma das mentes mais lúcidas no meio das autoridades monetárias globais quando o assunto é blockchain e criptomoedas. Não apenas consegue explicar conceitos complexos de forma didática e acessível, mas também entende e valoriza o potencial da tecnologia.

Destaco aqui apenas os quatro slides finais, onde o VP do Fed explora as razões para a existência de uma CBDC (central-bank digital currency, criptomoeda emitida pelo banco central) e por que uma criptomoeda pode ter grande utilidade.

A mensagem final: tanto uma CBDC (ou a própria moeda física tradicional), quanto bancos privados e criptomoedas podem coexistir competitivamente. Não são alternativas mutuamente excludentes e a inovação deve ser encorajada nos três âmbitos.

Segundo Andolfatto, “a coexistência é tanto possível quanto desejável”. Concordo integralmente.

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Fernando Ulrich Fernando Ulrich é Analista-chefe da XDEX, mestre em Economia pela URJC de Madri, com passagem por multinacionais, como o grupo ThyssenKrupp, e instituições financeiras, como o Banco Indusval & Partners. É autor do livro “Bitcoin – a Moeda na Era Digital” e Conselheiro do Instituto Mises Brasil

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