Para o mercado, tudo o que reluz é ouro

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Recentemente o Federal Reserve voltou a atuar injetando liquidez nos mercados através das operações chamadas REPOs, ou “overnight” no Brasil. Tal fato decorreu da disparada nas taxas, igual essa modesta coluna vem avisando faz tempos como decorrência da retirada de liquidez via QT (“quantitative tightening”).

Segue abaixo gráfico com as recentes injeções:

Conforme se constata, já foram quase US$ 200 bilhões injetados em REPOs. Não satisfeito, o FED também anunciou novo plano de recompra de ativos até o valor de US$ 60 bilhões por mês.

Não precisa ser nenhum gênio para notar que iniciamos novo período de forte injeção monetária pelo BC americano.

Em paralelo ao FED, outros Banco Centrais importantes seguem com suas políticas monetárias frouxas. Abaixo no gráfico temos o total de ativos em relação ao PIB dos seguintes BCs: EUA, Europa, Japão e Inglaterra.

A queda recente se deve ao QT Americano que enxugou quase US$ 700 bilhões. Com a retomada do FED, esse gráfico deve voltar a subir rapidamente.

E qual o efeito prático disso tudo que estou falando?

Com mais moeda fiduciária sendo criada pelos nobres BCs, menor tende a ser o valor dessas moedas contra os “hard assets”. Me refiro aos ativos que preservam valor ao longo do tempo devido à sua natural escassez, tais quais: ouro, prata, imóveis raros, vinhos raros, carros raros, cripto, etc.

Entre os ativos descritos acima, um deles tem sido reserva de proteção patrimonial contra os malefícios do populismo monetário há séculos: o OURO.

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Além de se beneficiar da conjuntura monetária atual, o ouro também traz proteção em eventuais cenários de crise aguda, dado que usualmente ocorre o chamado “flight to quality”, ou fuga para ativos de qualidade.

É possível adquirir ouro de diversas formas, seja da forma física até contratos na BMF.

Por fim, como diria conhecido personagem do antológico filme Austin Powers, fica minha mensagem:

I LOVE GOLD!