Veja 4 sinais de que você pode perder seu emprego para um robô

Um estudo da Universidade de Oxford mostra que 47% dos trabalhos podem ser realizados por máquinas num futuro próximo. Será que seu emprego é um deles?

Luiza Belloni Veronesi

robot hand

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SÃO PAULO – Cada vez mais presente no dia-a-dia, a tecnologia provou que pode facilitar – e muito – a vida de qualquer pessoa. Contudo, ao mesmo tempo os dispositivos e máquinas evoluem em pró do conforto e praticidade, eles também são criados para realizar funções antes praticadas apenas por pessoas.

No início deste ano, por exemplo, o diretor da Universidade do Sul da Califórnia, Behrokh Khoshnevis, afirmou estar desenvolvendo uma impressora 3D gigante capaz de construir casas inteiras em menos de 20 horas. Chamada Contour Crafting, a tecnologia será capaz de construir casas de até 232,26 metros quadrados, o que inclui ainda a parte elétrica, hidráulica, ladrilhos, acabamentos e pintura da propriedade.

Mesmo que a impressora ajude a levar moradia segura e acessível a baixo custo para áreas carentes, ela também substituirá a mão de obra civil. E não é só na construção que as pessoas estão ameaçadas a ser substituídas por máquinas. Um estudo da Universidade de Oxford mostra que 47% dos trabalhos atuais poderiam ser realizados por robôs num futuro próximo.

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Segundo um artigo publicado no site da revista norte-americana Forbes, há alguns sinais que indicam se um emprego pode (ou nao) ser substituído. Quer saber se seu emprego está em risco? Confira abaixo:

1. Tarefas operacionais
De acordo com a publicação, trabalhos que envolvem tarefas repetitivas e operacionais, como linhas de montagem, são os mais ameaçados com os avanços da robótica, já que as máquinas representam menores custos aos empregadores que humanos.

2. Atendimento ao cliente
Hoje, supermercados, shoppings center e outros estabelecimentos já disponibilizam dispositivos para orientar clientes sobre preços, lojas, informações de produtos e serviços, entre outros. Mesmo que esses sistemas ainda sejam limitados, a tendência é de aprimoramento. Com isso, algumas possíveis carreiras como atendentes de restaurantes fast-foods, técnicos de reparação, atendentes de empresas no geral possam ser substituídas por uma máquina de auto-atendimento.

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3. Sem exigência de construção de relacionamentos
As relações humanas são ainda um mistério para a tecnologia. Apesar de avançarem diariamente, empresas do setor ainda não chegaram perto de criar uma máquina capaz de construir bom relacionamento com pessoas. Portanto, as profissões que não envolvem a capacidade de se relacionar são bem mais prováveis de serem trocadas por máquinas.

4. Funções sistemáticas
Se seu trabalho pode ser realizado com a aplicação de um cálculo matemático – não importa o quão complexo seja – e então agir, baseado no resultado, ele provavelmente poderá ser substituído por robôs.

Geralmente, as profissões que não utilizarem a chamada “inteligência criativa” podem estar fadadas ao fim. Um exemplo é o carro autônomo, uma tendência mundial das montadoras que promete facilitar a vida dos consumidores, mas também acabar com a profissão de motorista.