Tendência é de uso cada vez maior de estrangeirismo em negociações

Por este motivo, profissionais devem estar atentos às expressões usadas; consultor aponta algumas importantes

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Análise feita pelo consultor Werner Kugelmeier, em seis regiões (EUA, Europa, Oriente Médio, Extremo Oriente, Austrália e África do Sul) revela que o número de estrangeirismos usados nas reuniões de negócios passou de 50 expressões para 150 delas em três anos.

A tendência, para o próximo ano, é de que o número de estrangeirismos triplique. Por isso, os profissionais devem estar preparados. Afinal, podem comprometer uma negociação por simplesmente não entenderem uma expressão ou por compreenderem de maneira errada.

“O mundo dos negócios está cada vez mais interconectado: clientes estão em qualquer lugar e concorrentes também vêm de qualquer lugar. É preciso estar atento ao linguajar para não perder negócios por não dominar as expressões”, afirma Kugelmeier.

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Esforço para entender, e falar!

De acordo com Kugelmeier, existem culturas que apreciam quando o estrangeiro se esforça para entender o idioma local, como no caso nos franceses, que adoram se comunicar em francês, e os chineses, que prestigiam a tentativa do estrangeiro em falar mandarim.

Entre as áreas mais atingidas pelo estrangeirismo, estão a de Gestão Corporativa, Vendas, Finanças, Tecnologia da Informação e Informática, devido a um fluxo maior de relações internacionais. “Com raras exceções, o francês é o idioma oficial no mundo da diplomacia e o inglês norte-americano é o idioma no mundo dos negócios”.

Por esta importância dada ao inglês, o consultor selecionou alguns expressões significativas. Confira abaixo:

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Mais dinamismo

Compreender as expressões dá mais rapidez à comunicação, sem o uso de intérpretes, o que é bastante apreciado no mundo dos negócios, tendo em vista que tempo é dinheiro. “É muito comum e importante usar essas expressões. Dá um dinamismo na conversa. Não basta só falar inglês, é importante se comunicar”, diz o diretor do grupo GM7, Giovanni Maddaloni.