Tempo mínimo de permanência no emprego varia de 2,3 anos a 4,4 anos

Na comparação com estudos anteriores, nota-se que o tempo diminuiu, já que, em 2009, era de 3,5 anos

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Que o tempo de permanência no emprego é um fator importante ao procurar uma recolação profissional ninguém dúvida. O profissional que pula de empresa em empresa pode ser mal visto pelos empregadores. Mas, afinal, qual é o tempo mínimo que a pessoa deve permanecer no emprego?

Um levantamento realizado pela Catho Online em 2011 com recrutadores de todo o País revelou que a permanência varia entre 2,3 anos e 4,4 anos.

Na comparação com estudos anteriores, nota-se que o tempo diminuiu, já que, em 2009, era de 3,5 anos, enquanto em 2007, era de 3,6 anos.

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Idade do recrutador
Em geral, a variação é explicada pela idade do recrutador: quanto mais jovem, menor o tempo de permanência que ele julga ser ideal. Já quando o entrevistador é mais velho, ele acredita que o tempo deve ser maior.

Para ter uma ideia, os respondentes entre 20 e 30 anos disseram que o profissional deve permanecer na empresa de 2,3 anos até 2,5 anos. Já os profissionais entre 50 e 60 anos declararam de 3,8 anos a 4,4 anos. 

Tempo de trabalho na empresa
A pesquisa questinou ainda o tempo que os recrutadores estão no emprego atual. A média fica próxima da esperada, uma vez que cerca de 50% dos profissionais estão há pelo menos 2 anos em seu emprego atual e 25%, há mais de 5 anos.

“Os jovens de hoje tiveram grande influência na mudança deste cenário. São profissionais que trabalham em busca de desafios, que vivem atrás de novidades”, afirma o diretor de Marketing da Catho Online, Adriano Meirinho.

Ele acrescenta que mais importante do que o tempo de permanência na empresa é a evolução do profissional. Ou seja, se a pessoa está há muito tempo na empresa, mas apresenta crescimento, isso é positivo. “Já se ele muda constantemente de emprego, mas consegue sempre algo melhor e mais experiência, também pode ser algo interessante”, finaliza.