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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões do País, que atingiu 10,4% da PEA (População Economicamente Ativa), ficou estável em junho, uma vez que aumentou apenas 0,2 ponto percentual frente a maio.
Com o resultado, a PEA fechou o sexto mês do ano em 22,484 milhões de pessoas. No confronto com igual período de 2005, quando a taxa era de 9,4%, o resultado indica alta de 1 ponto percentual.
As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (27).
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Desempregados
A pesquisa revela também que o contingente de desempregados ficou em 2,3 milhões em junho, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.
A tabela abaixo, que compara a taxa de desemprego atual com a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas, mostra que o índice variou positivamente em cinco capitais e negativamente em uma.
Taxa de desemprego | Junho 2005 | Junho 2006 |
Recife | 9,6% | 15,4% |
Salvador | 14,7% | 13,5% |
Belo Horizonte | 8,5% | 8,6% |
Rio de Janeiro | 6,9% | 8,8% |
São Paulo | 10,5% | 10,9% |
Porto Alegre | 7,1% | 8,2% |
Total | 9,4% | 10,4% |
Perfil da população ocupada
A população ocupada (PO), estimada em 89,6% da PEA, fechou o sexto mês do ano em 20,145 milhões de pessoas, resultado 0,9% maior que o verificado em maio e 1,6% superior ao de junho de 2005.
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Na análise setorial, o comércio segue como o maior empregador, respondendo por 19,6% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,1%, o menor índice de todos os segmentos.
Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,2%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (19,2%) e os sem carteira assinada do setor privado (14,6%).