Taxa de desemprego cai para 10,5% em 2011, diz Seade/Dieese

Segundo a PED, em 2011, o contingente de desempregados foi estimado em 2,318 mi de pessoas, 302 mil a menos do que em 2010

Karla Santana Mamona

Publicidade

SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País fechou 2011 em queda. Segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta terça-feira (31) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a taxa recuou de 11,9% para 10,5%, entre 2010 e 2011.

No ano passado, o contingente de desempregados foi estimado em 2,318 milhões de pessoas, 302 mil a menos do que em 2010.

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, passou de 8,5% para 7,9%, na comparação anual. O desemprego oculto também recuou, passando de 3,4% para 2,6%.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Desemprego por região
Na análise regional, a taxa de desemprego registrou queda nas sete regiões pesquisadas, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de desemprego total (%)
Região Metropolitana  2010   2011
Distrito Federal

13,6

12,4
Belo Horizonte 8,4 7
Fortaleza 9,4 8,9
Porto Alegre 8,7 7,3
Recife 16,2 13,5
Salvador 16,6 15,3
São Paulo 11,9 10,5
Total 11,9 10,5

Fonte: Dieese/Seade

População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,839 milhões de pessoas em 2011, o que mostra uma alta de 407 mil em relação ao ano anterior. 

Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,699 milhões de pessoas atuando em 2011, seguido pelo comércio, com 3,253 milhões de trabalhadores, e pela indústria, com 3,021 milhões de empregados.

Os segmentos outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de construção civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas no ano passado: 1,549 milhão e 1,317 milhão, respectivamente.