SP: emprego no comércio cresce 5,3% em setembro, diz Fecomercio

Dado é comparativo ao mesmo mês de 2010; frente a agosto deste ano, o indicador registrou alta de apenas 0,3%

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O nível de emprego do comércio varejista da Região Metropolitana de São Paulo registrou crescimento de 5,3% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Já na comparação com agosto, houve um incremento de apenas 0,3%. Os dados, baseados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram divulgados pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

O levantamento indicou que, no período, frente a agosto, houve um decréscimo de 2.230 vagas em relação aos admitidos. Além disso, 44.854 funcionários foram demitidos do comércio varejista na Região Metropolitana de São Paulo.

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Taxa de admitidos e demitidos
Em setembro, a taxa de admitidos em setembro de 2011 na RMSP ficou em 4,9%, enquanto a taxa de demitidos foi de 4,6%.

A rotatividade no comércio geral foi 4,8%, sendo que os segmentos que apresentaram as menores taxas em relação às verificadas em agosto foram Lojas de Departamentos (6% contra 4%), Farmácias e Perfumarias (4,8% contra 4,5%), Autopeças e Acessórios (4% contra 4,2%) e Materiais de construção (4,7% contra 4,9%).

Crise econômica
A assessoria técnica da FecomercioSP explica que a diminuição do ritmo de alta no emprego no comércio da região metropolitana de São Paulo também é percebida em outras regiões do País.

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Isso ocorre devido à “crise financeira e política que assola principalmente os mercados internacionais, em especial a Europa”, que, segundo a federação, “vem gerando um quadro de incerteza na economia global e traz certo temor por parte dos empresários de todos os setores da economia brasileira em aumentar o nível de contratações formais, mesmo com perspectiva de incremento dos seus negócios para o último trimestre do ano”.

Dentro desse cenário de incerteza, os empresários do comércio estão cautelosos quanto ao rumo de seus negócios em 2012 e, com isto, preferem manter o seu atual quadro de funcionários, ao invés de ampliá-lo.

“Além da instabilidade na economia global – que pode afetar também o mercado nacional – a pressão nos preços, a perda de confiança do consumidor em relação à aquisição de bens e o seu grau de endividamento fazem com que o comércio enfrente um período de taxas modestas de crescimento em seu faturamento e, com isso, se planeje para continuar contratando em ritmo convergente ao de suas vendas”.

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Sobre a pesquisa
O estudo analisa o nível de emprego do comércio na Região Metropolitana de São Paulo por meio de dados do (Caged). São utilizados os dados primários do Caged e em posse do código CNAE do comércio varejista consolida os dados em 12 ramos de atividades se obtém o número de empregados mensais, demitidos e admitidos. A pesquisa de Emprego e Salário é apurada mensalmente desde janeiro de 2008.