Relações Públicas: nova dinâmica na comunicação corporativa

Profissional, famoso pela "organização de eventos", mostra sua participação na política de relacionamentos das empresas

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – O mundo corporativo mudou. É claro que fica mais fácil de perceber isso para quem já atua no mercado de trabalho. Entretanto, o público em geral pode sentir esta realidade se olhar à sua volta mais atentamente.

As empresas, sobretudo as de maior porte e as multinacionais, têm procurado estabelecer um elo de comunicação muito forte entre seus funcionários, dirigentes, fornecedores, poder público e clientes.

A idéia é consolidar sua marca. A tarefa não é fácil e exige um trabalho constante de profissionais que planejam, analisam, verificam estratégias e implantam as medidas necessárias.

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De eventos a conflitos

A imagem equivocada de que o profissional de Relações Públicas trabalha somente para organizar “festinhas” é ultrapassada. O RP está diretamente envolvido na manutenção da imagem das empresas no mercado, fator definido como tão importante quanto os cuidados com sua saúde financeira.

Seu objetivo, no mundo corporativo, juntamente com outros profissionais da comunicação, é consolidar a marca, elaborando análises, avaliando o público-alvo por meio de pesquisas e campanhas dirigidas.

A organização de eventos faz parte de sua lista de tarefas sim, mas não da forma que muitos imaginam. Com o apoio de empresas terceirizadas responsáveis pela organização “prática” do evento (locação de mesas, conjuntos musicais, distribuição de convites, cardápio, bebidas etc), fica sob sua guarda trabalhar a “imagem” do evento, ou seja: qual o real objetivo? O que a empresa quer alcançar?

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Portanto, seu trabalho é de estratégia, procurando definir e respeitar o conceito do evento, a imagem que se quer passar.

Nem tudo é festa…

Quando se fala em comunicação corporativa, não se pode esquecer do gerenciamento de crises. Afinal, nem tudo vai bem o tempo todo, certo? E é nesta hora que este profissional precisa mostrar sua habilidade, como “ponte” entre a empresa, seus funcionários, o poder público e a comunidade.

Como exemplo, pode-se pensar que vários fatos podem prejudicar a imagem de uma empresa, dependendo muito da forma como tudo for conduzido. É o caso, porém, de greves de funcionários, danos causados por poluição à população vizinha, vazamento de produtos químicos etc.

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Perfil do RP

Por essas e outras, é esperado do profissional de RP certo jogo de cintura para lidar com as situações e, sobretudo, habilidade em se comunicar com os diversos públicos, mantendo um relacionamento positivo com a sociedade, a imprensa, os funcionários, acionistas e o próprio Estado.

Deve ter facilidade em estabelecer novos contatos, conhecer pessoas que lhe ajudarão em seu dia a dia. Espera-se do profissional a habilidade em trabalhar em grupo, pois como já foi dito, a comunicação corporativa envolve a atuação de pessoas de diferentes áreas de conhecimento.

Sobre o curso

O curso superior de Relações Públicas dura, em média, quatro anos. Lembrando que o seu trabalho será sempre de atuar como importante elo entre empresa e público geral, o que implica em respeito e conciliação de interesses de ambas as partes. O estudante terá, durante seu curso, contato com matérias que fortaleçam a formação de profissionais críticos e éticos.

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Na grade curricular entram as matérias teóricas, como Sociologia, Filosofia, Psicologia, Economia e Política. No decorrer do curso o futuro RP começa a manter contato com as matérias mais profissionalizantes, como Técnicas de Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, Mercadologia e Teoria e Pesquisa de Opinião Pública.