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SÃO PAULO – Um relatório realizado pelo SELA (Sistema Económico Latinoamericano y del Caribe) revelou que a região da América Latina e Caribe é a que mais exporta profissionais qualificados para os países desenvolvidos.
De acordo com os dados, durante o período de 1990 a 2007, o número de profissionais qualificados dessa região que foram morar nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) cresceu 155%, de 1,9 milhão para 4,9 milhões.
Considerando todos os países, houve aumento de 111% na exportação de profissionais qualificados entre 1990 e 2007, de 12,5 milhões para 25,9 milhões. Uma comparação por gêneros, baseada no nível acadêmico, mostra um significante aumento na exportação feminina.
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De acordo com o estudo, países mais populosos tendem a exportar menos profissionais qualificados do que os menos populosos. Para se ter uma ideia, mais de 60% da força de trabalho qualificada de 12 estados do Caribe estão vivendo no exterior, mas essa taxa varia de 80% a 90% em outros cinco estados.
Características
O problema é que nem sempre esses profissionais qualificados vão aos países desenvolvidos e exercem atividades que têm relação com seu nível educacional.
Nos EUA, seis em cada dez norte-americanos estão em uma ocupação que corresponde à capacitação, enquanto quatro em cada dez imigrantes da América Latina e Caribe que vivem no país estão na mesma situação.
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Para evitar situações como esta, estudos e análises incluem os seguintes aspectos, apontados pelo SELA:
- Promoção de políticas para um recrutamento mais ético;
- Criação de um sistema para compensar as perdas dos países de origem, por exportarem profissionais qualificados;
- Esforços para assegurar uma melhor orientação para programas que subsidiam a educação em países em desenvolvimento.