Rede social profissional lança versão em português para atrair mais brasileiros

LinkedIn possui 65 milhões de usuários que se relacionam com colegas de trabalho e potenciais empregadores e funcionários

Evelin Ribeiro

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SÃO PAULO – Os brasileiros que quiserem se conectar à rede social profissional com maior número de usuários do mundo já contam com uma vantagem. Na terça-feira (13), o LinkedIn lançou sua versão em português, em uma ação que deve facilitar as interações entre os cadastrados no País.

Este será o quinto idioma para o qual o serviço é traduzido. As outras são inglês, espanhol, francês e alemão. O vice-presidente de operações internacionais do LinkedIn, Arvind Rajan, declarou que o crescimento exponencial no número de usuários brasileiros, o forte engajamento deles nos grupos profissionais e a forma com que se comunicam por meio da rede foram os fatores que determinaram a escolha do país para a expansão.

Rajan afirma que, atualmente, há oito mil grupos profissionais relacionados ao Brasil no LinkedIn. Esses grupos podem ser de alunos de uma universidade, funcionários de determinada empresa etc. “Muitos brasileiros podem ter sido convidados para algum grupo, mas não tiveram uma boa experiência na rede por não ser em português”, disse.

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O executivo, que representa a empresa em todos os mercados fora dos Estados Unidos, diz que várias companhias brasileiras já têm experimentado as soluções de recrutamento oferecidas pelo LinkedIn. “O interessante é que elas também estão pagando por isso e queremos aprender mais com as empresas brasileiras e o que poderemos oferecê-las”. As empresas que têm mais funcionários brasileiros cadastrados atualmente na rede são a IBM, Petrobras e Accenture.

Como funciona
O LinkedIn é um site que permite às pessoas montarem seus currículos e se relacionarem com ex-colegas, chefes, subordinados, clientes, fornecedores, professores, alunos, enfim, todos que integrarem seu network profissional e educacional. Segundo a empresa, o serviço ajuda os profissionais a encontrarem oportunidades e talentos, reforçar relacionamentos e compartilhar conhecimentos de negócios.

“Hoje, as pessoas estão mudando de emprego tão rápido que precisam vender a si mesmas sozinhas, mostrarem-se às empresas que estão procurando novos talentos”, disse Rajan. Por isso, segundo ele, as pessoas usam o LinkedIn para apresentar quaisquer experiências ou habilidades profissionais.

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Embora a rede social seja gratuita, há serviços adicionais oferecidos por meio de assinatura. Entre eles, estão a possibilidade de conexão com pessoas que o usuário não conhece, como potenciais clientes, recrutadores ou vendedores, soluções customizadas às companhias recrutadoras, pesquisas e campanhas a públicos-alvo específicos, etc.

No Brasil, as assinaturas “premium” custarão entre US$ 25 e US$ 500. Inicialmente, o pagamento só pode ser feito em dólar e a conversão é feita pelo câmbio, como no pagamento de uma compra internacional pelo cartão de crédito.

Milhões
Mundialmente o site possui 65 milhões de usuários. Enquanto 60% deles estão na América do Norte, a América Latina representa outros 3%. No Brasil, são cerca de 1 milhão de usuários. Novos usuários que acessarem à rede já serão direcionados para o site traduzido. Membros atuais do LinkedIn podem alterar suas configurações acessando o endereço www.linkedin.com/portugues.