Rádio e TV: improviso, técnica e criatividade são “regras” nesta profissão

Oportunidades para o profissional de Rádio e TV se ampliaram com o avanço de novas tecnologias; áreas de atuação são várias

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Ouvir rádio e assistir televisão são atividades que fazem parte do cotidiano da grande maioria da população, incluindo você. No entanto, já parou para pensar no trabalho que dá colocar um programa destes no ar?

Pois bem, a tarefa não é de uma pessoa só. Aliás, uma grande equipe está envolvida nela. Entre estes profissionais está o graduado em Rádio e TV, que é capacitado para executar todo tipo de trabalho neste segmento, desde a criação de programas até sua veiculação.

Avanço da tecnologia oferece novas oportunidades

As possibilidades para o chamado “radialista em Rádio e TV” se ampliaram com o avanço da tecnologia. Afinal, o surgimento de produtoras independentes, o crescimento do número de canais de TV a cabo e a presença das estações na Internet representam novas opções de atuação para este profissional. Isso sem falar no desenvolvimento de portais na Internet, CD-ROMs, DVDs e outros recursos multimídia.

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Suas áreas de atuação são várias. No processo de criação, ele elabora programas, vinhetas e chamadas de programação. Já na coordenação dos programas, participa da decisão do que será exibido. Durante o processo de produção, pode atuar como diretor, supervisionando o andamento dos trabalhos que reúnem área técnica, elenco e conteúdo.

Para garantir a qualidade do que vai ao ar, o radialista acompanha também o processo de edição, onde são selecionadas as melhores imagens e a melhor seqüência, com um cuidado especial com a sonoplastia.

Produção, roteiro e técnica, ou seja, operar equipamentos de filmagem, iluminação ou edição também estão na lista de atribuições deste profissional.

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Rotina fora dos padrões

Se você não curte rotina, esta profissão pode ser um ótimo caminho. Afinal, cada programa aborda um tema novo e, justamente por isso, exige recursos diferentes. Outro ponto: em se tratando de programas ao vivo, como telejornais e alguns programas de auditório, a adrenalina impera nos bastidores, já que nada por dar errado e a produção tem que ser perfeita.

Algumas características bastante marcantes devem fazer parte do perfil deste profissional, como a criatividade, jogo de cintura para improvisar sempre que necessário, poder de comunicação, hábito de estar sintonizado com tudo à sua volta e afinidade com os recursos técnicos. Outro ponto é fundamental: sua habilidade em trabalhar em grupo.

Pode-se dizer que se trata de uma característica vital. Afinal, todo processo de criação em rádio e TV necessita do trabalho de muitas pessoas para dar certo. A integração, portanto, fará a diferença!

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Mas…onde trabalhar? Os profissionais encontram opções de emprego em emissoras de TV, rádio, produtoras de vídeo e assessorias de comunicação. Empresas menores de produção independente têm surgido no mercado, mas vale um alerta: observe muito bem as condições de emprego e perspectivas de crescimento nestes locais.

Sobre as faculdades

Quem estiver interessado em cursar Rádio e TV fará a faculdade num tempo médio de quatro anos. Entre as disciplinas, o estudante terá contato com as mais teóricas, como filosofia, ética e cidadania, teoria da comunicação, arte e cultura e antropologia. Como o conhecimento de recursos técnicos é fundamental para este estudante, terá contato ainda com disciplinas profissionalizantes como direção de arte, edição, fotografia, iluminação e tecnologia audiovisual, contando com estúdios específicos para este fim.

Neste aspecto, vale a dica: observe muito bem as dependências da faculdade que pretende cursar, antes de se inscrever no vestibular. Verifique se conta com bons recursos, tanto de espaço físico como tecnológicos: estúdios bem montados, com câmeras avançadas e ilhas de edição estruturadas fazem toda a diferença!