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SÃO PAULO – Cerca de 70% dos líderes brasileiros estão otimistas em relação ao desempenho de suas empresas, informou uma pesquisa da consultoria Robert Half, realizada com 233 executivos.
Para 54% dos entrevistados, as empresas crescerão mais do que o registrado no último ano, enquanto 22% apostam que será igual. A realização da Copa do Mundo e Olimpíada foram os principais fatores apontados para esse otimismo.
Por outro lado, o baixo crescimento da economia e a crise internacional foram apontados pelos executivos como as principais causas de desconfiança. Mais de 63% disseram estar pessimistas em relação ao crescimento do PIB brasileiro neste ano.
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Quando questionados sobre quais são as dificuldades na condução de suas empresas, quase 40% deles apontaram a carga tributária elevada, 15,6% responderam ser a incerteza jurídica e regulatória e 15% disseram ser a escassez de mão de obra qualificada.
“Muitos executivos foram excessivamente otimistas sobre o cenário de 2013 e estão mais conservadores nas projeções atuais. Essa cautela funciona até mesmo para que eles evitem se comprometer com resultados agressivos e depois sejam cobrados por isso”, explica o diretor de operações da Robert Half no Brasil, Fernando Mantovani.
Mercado de trabalho aquecido
Apesar de os resultados mostrarem uma divergência entre as expectativas micro e macroeconômicas, a notícia pode ser considerada positiva do ponto de vista do mercado de trabalho, afirmou Mantovani. “Mesmo com uma expectativa de crescimento pouco agressivo, a economia brasileira ainda oferece muitas oportunidades e a grande maioria das empresas manterá seus planos de crescimento e investimento este ano.”
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Para o diretor da Robert Half, áreas como infraestrutura e agronegócio, devem continuar aquecidas este ano. “Mais de 29% das companhias esperam aumentar as contratações em 2014 e 30% esperam manter o ritmo de 2013”, concluiu o executivo.