Quanto maior o cargo hierárquico, maior é o conhecimento em inglês

Pesquisa da Catho Online revela ainda que os profissionais que atuam em multinacionais possuem mais fluência no idioma

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Para aqueles profissionais que desejam crescer na empresa, ter o conhecimento em
inglês
é fundamental. Prova disso é que uma pesquisa revelou que quanto maior o nível hierárquico ocupado pelo profissional, maior o nível de conhecimento em inglês.

Entre os diretores, 18,5% relataram que falam e escrevem corretamente o idioma. No caso dos presidentes, gerentes-gerais ou equivalentes, o índice é de 18,2% e entre os vice-presidentes, 15,1% relataram ter esse nível de conhecimento.

Já entre os profissionais que ocupam cargos operacionais, apenas 3,3% disseram que falam e escrevem corretamente em inglês. Para aquelas pessoas que ocupam cargos administrativos, o índice é menor ainda, de 2,9%.

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Os dados fazem parte da pesquisa “A Contratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros” realizada pela Catho Online, entre março e abril deste ano, com mais de 16 mil profissionais.

Multinacionais x Nacional

Outra constatação do estudo é que os profissionais que atuam em empresas multinacionais possuem mais fluência no inglês do que os empregados de empresas nacionais. Dos que atuam em multinacionais, 13,6% disseram que falam e escrevem corretamente o idioma. Já entre os que exercem suas funções em empresas nacionais, o índice é bem menor, de 5,5%.

Além disso, também se repete o aspecto de que quanto maior o grau de ocupação desses funcionários, maior a proficiência na língua estrangeira. Nas multinacionais, 45,6% dos presidentes, gerentes gerais ou equivalentes falam e escrevem corretamente em inglês. Entre os funcionários de multinacionais que desempenham funções operacionais, o índice é de 4,5%.

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Com relação às empresas nacionais, apenas 11,5% dos presidentes, gerentes-gerais ou equivalente afirmaram que falam e escrevem corretamente em inglês. Já entre funcionários que exercem funções operacionais, apenas 2,8% disseram que possuem o mesmo conhecimento.

Fluência

Apesar de toda essa importância, apenas 7,7% dos profissionais brasileiros falam e escrevem corretamente nesse idioma. Outros 15,8% relataram que falam fluentemente, mas cometem alguns erros.

Por sua vez, 22,4% disseram que possuem um nível de inglês técnico para leitura e outros 24,2% falam com dificuldade. Entretanto, grande parte dos brasileiros (28,8%) não fala inglês.

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Outras línguas

Nos últimos anos, o estudo constatou que a segunda língua mais procurada pelos profissionais é o espanhol. Confira na tabela abaixo os outros idiomas estudados.

Idiomas
Língua Porcentagem
Nenhum 72,6%
Espanhol 19,3%
Francês 2,8%
Alemão 2%
Italiano 1,5%
Outros 1,3%
Japonês 0,6%

Fonte: Catho Online

Processos seletivos

Nos processos seletivos, é cada vez mais comum as empresas procurarem por profissionais que tenham o conhecimento em inglês.

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“Vivemos num mundo globalizado e cada vez mais as empresas têm procurado profissionais com fluência no idioma. Atualmente, é comum lidarmos com vários clientes e fornecedores em todo o mundo, por isso vemos o aumento indicado na pesquisa de profissionais que já têm a proficiência na língua. Sinal de que estão se aprimorando e estudando cada vez mais”, diz o diretor de Marketing da Catho Online, Adriano Meirinho.

Diferenciação

Na hora da contratação, a fluência em outro idioma aparece em 15° lugar em uma escala de importância, cuja pontuação varia de um a 17, sendo um o mais importante e 17 o menos relevante. O motivo, na opinião de Meirinho, é que, para os recrutadores e gestores, o conhecimento técnico é fácil de ministrar posteriormente. É o caso fluência em inglês. Já outros aspectos comportamentais, como a capacidade de relacionar-se bem com os outros ou o entusiamo, ou a pessoa tem ou ela não tem. Não há como ensinar. Confira:

  1. Experiência técnica anterior relacionada ao cargo – 5,2
  2. Formação acadêmica – 5,5
  3. Entusiasmo do candidato – 6,2
  4. Relacionar-se bem com os outros – 6,5
  5. Resultados alcançados anteriormente – 6,9
  6. Reputação das empresas em que trabalhou – 7,5
  7. Experiência anterior em supervisão de pessoas – 8,4
  8. Estabilidade empregatícia – 8,3
  9. Aparência pessoal – 8,5
  10. Resultado nos testes – 9,3
  11. Nível salarial – 9,3
  12. Idade – 9,8
  13. Estabilidade familiar – 10
  14. Capacidade de usar a internet em seu trabalho – 10,3
  15. Fluência em inglês ou outro idioma – 10,4
  16. Experiência em empresas multinacionais – 10,6
  17. Número de promoções anteriores – 10,9