Profissionais de marketing estão cada vez mais jovens

Segundo pesquisa ADVB e Toledo, investimento na formação acadêmica é o grande responsável pela mudança no perfil dos executivos da área

Patricia Alves

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SÃO PAULO – Os profissionais executivos de marketing estão cada vez mais jovens. De acordo com dados da Pesquisa sobre Perfil dos Profissionais de Marketing, divulgada na última terça-feira (23) pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) e pela Toledo & Associados, a idade média daqueles que ocupam cargo de chefia na área varia entre 25 e 39 anos. Nas décadas de 80 e 90, a faixa etária era de 40 a 49 anos.

Formação acadêmica faz a diferença

De acordo com o levantamento, as causas da mudança do perfil do profissional estão diretamente ligadas ao investimento na formação acadêmica. Dos entrevistados, a maioria possui ensino superior completo (46%) e pós-graduação (43%), e 55% deles se planejaram previamente para ingressar na área.

Os números mostram a necessidade de atualização do profissional e a preocupação com a formação com o objetivo de driblar a concorrência e ascender na profissão.

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Dentre os 150 profissionais entrevistados, atuantes em empresas da indústria, comércio e serviços da capital paulista, a maioria está no mercado há cerca de 11 anos e tem renda média pessoal de R$ 2,3 mil. A pesquisa aponta ainda que 92% deles atuam em companhias de médio e grande porte, enquanto 7% estão nas pequenas empresas.
Segundo o levantamento, apesar do baixo índice de profissionais nas organizações menores, para o mercado o número já mostra uma importante preocupação com a ferramenta marketing.

Homens X Mulheres

Segundo a pesquisa, 65% dos entrevistados ocupavam o cargo de Gerente de Marketing da empresa, posição liderada por 77% das mulheres e 56% dos homens. Já a posição de diretoria (14% da amostra) é ocupada por 20% dos profissionais do sexo masculino e apenas 7% das mulheres.

Apesar das profissionais do sexo feminino estarem efetivamente no mercado, principalmente na gerência, a diferença na remuneração ainda é grande. De acordo com os dados, independentemente do nível hierárquico, os homens ganham 49,7% a mais do que as mulheres. Eles têm média salarial de R$ 3 mil e elas de R$ 1,5 mil.

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Entrevista e contrato de trabalho

Para ingressar na área, 44% dos entrevistados afirmaram que a experiência é o principal quesito na hora da contratação, enquanto que 27% acreditam que a análise de currículo deve ser considerada no processo seletivo.

A boa notícia é em relação ao contrato de trabalho: 76% dos profissionais têm vínculo empregatício pela CLT, em especial as mulheres, que são 84%. Para garantir a qualidade do trabalho, segundo os entrevistados, 46% das empresas optam pela avaliação dos resultados obtidos pelo alcance de metas. No entanto, 23% dos contatados afirmaram que a organização para a qual trabalham não faz nenhum tipo de análise.