Profissionais buscam mais qualificação e matrículas em ensino superior aumentam

Valorização crescente de profissionais qualificados faz com que as pessoas estudem mais, indica censo do MEC

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Segundo o Censo da Educação Superior de 2006, do Ministério da Educação, divulgado na quarta-feira (19) pela assessoria do órgão, houve um crescimento no número de alunos matriculados em cursos de educação superior, de 4,99 milhões para 5,31 milhões (+6,4%). O dado deixa claro o avanço na busca por qualificação entre os brasileiros.

No ano 2000, a quantidade de matrículas em cursos presenciais era de 2.694.245. Em 2003, o número saltou para 3.887.771. Em 2004, para 4.163.733. Por fim, em 2006, a soma foi de 4.676.646. Enquanto isso, as matrículas referentes à pós-graduação stricto sensu nas IFES (Instituições Federais de Educação Superior) tiveram alta de 8% no ano. Em 2005, foram 59.644. Em 2006, esse número foi de 64.425.

Ensino à distância

O crescimento dos cursos de educação superior à distância foi destaque no censo. Para se ter uma idéia, de 2003 a 2006, o número passou de 52 para 349, o que implica um aumento de 571%. Por sua vez, o número de estudantes em cursos desse tipo teve alta de 315%.

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“Já esperávamos que a educação à distância tivesse um aumento, mas os números coletados pelo censo superaram nossas expectativas”, explica o presidente do Inep/ MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Reynaldo Fernandes.

Para o secretário de educação à distância, Carlos Bielschowsky, essa evolução do ensino não presencial deve-se à credibilidade desse método, ao incremento da tecnologia nos últimos quatro anos e à criação da UAB (Universidade Aberta do Brasil).

“O Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudantes demonstrou que os alunos de cursos a distância vão tão bem quanto os de cursos presenciais. Aliás, em alguns cursos, eles tiveram desempenho melhor”, diz Bielschowsky.

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Mulheres estudam mais que homens

A pesquisa também elaborou uma classificação por gênero, cujo resultado mostrou o predomínio do sexo feminino. Nas IES (Instituições de Educação Superior), a maioria das matrículas (55,7% que equivale a 2.604.869) eram de mulheres, enquanto os homens representavam 44,3%, percentual que corresponde a 2.069.936.