Preocupação de jovens da América do Sul é conciliar emprego e estudo; veja dicas

Pesquisa mostra que jovem da região não quer apenas emprego e educação, mas também equilibrar ambas as atividades

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Os jovens da América do Sul não se preocupam apenas em ter um emprego e uma vaga na faculdade, mas também em poder conciliar ambas as atividades, segundo mostrou pesquisa realizada pelo Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) e Pólis (Instituto de Estudos Formação e Assessoria em Políticas Sociais) em seis países da região.

De acordo com o estudo, a demanda dos jovens é por uma educação de qualidade, não apenas formal. “Uma escolaridade que garanta o diploma, mas que garanta também o aprendizado nos moldes do século 21, que responda às necessidades do mercado de trabalho”, disse a antropóloga e consultora do Ibase, Regina Novaes.

Com relação ao emprego, por sua vez, os jovens querem “trabalho decente, melhor que o que têm conseguido encontrar”. Já para a socióloga Helena Abramo, é necessária uma jornada de trabalho que não seja tão estafante e uma educação que reconheça o jovem como trabalhador.

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Estudo e trabalho

De acordo com a antropóloga, o estudo revelou a necessidade de encontrar formas para permitir ao jovem estudar sem deixar de trabalhar. “Por exemplo, no caso dos jovens rurais, a questão da sazonalidade, das demandas da agricultura, por que não ter currículos que se adeqüem a isso?”, disse à Agência Brasil.

Conciliar trabalho e estudo é difícil, mas muitas pessoas conseguem completar o ciclo educacional desta forma. Para isso, veja algumas dicas da consultora de desenvolvimento organizacional da Caliper, Luciana Zonta:

Pesquisa

A pesquisa “Juventude e Integração Sul-Americana” foi realizada na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, com 960 pessoas, das favelas do altiplano boliviano ao sertão brasileiro, passando por ativistas argentinos de direitos humanos, por camponeses paraguaios, por estudantes chilenos e militantes partidários uruguaios.

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Os dados mostraram que a primeira demanda dos jovens é educação, seguida de trabalho, transporte, cultura, segurança e ecologia.

“Essa geração já reconhece a questão do desenvolvimento sustentável e tem medo de um futuro sem água, com a camada de ozônio prejudicada. É uma geração que, mais do que as outras, tem essas questões ambientais mais próximas em termos de segurança e de futuro”, disse Regina.