Prática de esportes reforça e treina trabalho em equipe

Você foi escalado para um treinamento baseado na prática de esportes radicais? Antes de criticar, conheça as vantagens para suas relações no trabalho

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Você tem trabalhado mais do que deve e anda bastante estressado, louco para que chegue de novo o fim de semana, para enfim poder relaxar. Porém, recebe a notícia de que participará de um programa de treinamento justamente no sábado e domingo. A reação é imediata.

A revolta, entretanto, logo é substituída pela surpresa, quando você descobre que participará de uma prova de rafting com outros membros da sua equipe. Aí vem a pergunta inevitável: o que fazer lá, se não entende nada deste assunto e não tem o menor jeito com os esportes, muito menos os aquáticos?

Trabalho em equipe

A prática de esportes tem sido utilizada com cada vez mais freqüência pela área de Recursos Humanos, principalmente em empresas de maior porte ou com uma estrutura mais avançada. O objetivo deste tipo de treinamento é desenvolver no grupo qualidades como habilidade, improviso, confiança mútua e liderança.

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Tomemos por exemplo o já mencionado rafting. O esporte radical, mas seguro, pode ser resumido em descer corredeiras dentro de um bote, superando obstáculos.

E qual o objetivo de se levar uma equipe de trabalho para uma aventura destas? Nestas situações, absolutamente inéditas para muitos, o grupo é “forçado” a se unir e dar o seu melhor. Um deve confiar no outro e, literalmente, remar na mesma direção. Do contrário, a situação se complica.

Além de compartilhar momentos de pura adrenalina, o grupo desenvolverá maior integração e aprenderá a levar a experiência do fim de semana para o dia a dia. O treinamento terá seqüência ao serem analisados todos os “apuros” e bons resultados obtidos pelo grupo durante a trajetória. A sensação de vitória, misturada a uma boa dose de empolgação, fará da experiência um aprendizado interessante, que será levado ao ambiente de trabalho.

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Busca de resultados em várias alternativas

Uma outra modalidade é a vela, que se traduz no mesmo princípio: se as pessoas não estiverem atentas umas às outras e unidas no mesmo objetivo, com certeza fracassarão na tarefa.

Neste caso, cada membro da equipe assume uma função: em resumo, há um líder no comando do barco e pessoas responsáveis pela vela, pelo melhor momento de trocá-la, pela análise das condições do tempo e pela tática do grupo.

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Também neste caso, toda e qualquer decisão afeta a equipe, e a relação de confiança se torna essencial.

Promover a integração de um grupo e comemorar novas conquistas são a meta de toda equipe. Cabe a cada uma delas, porém, encontrar alternativas que se enquadrem à sua realidade. Ter a consciência de que treinamento e motivação rumam juntos para a obtenção de bons resultados já pode ser considerado um ótimo começo.