Pessoal x profissional: para mulheres, vida familiar é o que realmente importa

Administração do tempo para elas é restrito a ações que envolvam a família, diz especialista em Mercado de Trabalho

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SÃO PAULO – A vida familiar é o que realmente importa para as mulheres, revelou uma pesquisa realizada pela Accenture. A resposta foi dada por 66% das entrevistadas.

Para a pesquisa, foram contatadas mil mulheres com idade entre 22 e 35 anos, nos Estados Unidos. Em relação ao Brasil, para o CEO da Triad, Christian Barbosa, a organização do tempo para a mulher é restrita a ações que envolvam seus entes queridos. 

“É muito comum que ela deixe de cumprir seu planejamento por ter de cuidar de outros assuntos, como alimentação da família ou manutenção da casa. Dessa maneira, incluir um projeto profissional em sua vida fica cada vez mais complicado”, afirmou Barbosa.

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Pesquisa
Os dados da pesquisa norte-americana mostraram que, por outro lado, 33% das mulheres estão mais preocupadas em manter seus trabalhos do que possuir uma vida balanceada entre trabalho e família. 

Já 59% das entrevistadas têm necessidade de manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. 

Sucesso
Entre as mulheres que participaram da pesquisa, 70% acreditam que serão bem-sucedidas na carreira e 94%, que podem ter uma vida profissional satisfatória  e pessoal gratificante.

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De acordo com o estudo, 46% das mulheres revelaram que possuem uma vida pessoal e profissional equilibrada, mesmo número daquelas que abririam mão de parte do salário, se isso significasse mais tempo na vida pessoal. 

Obstáculo
Apesar da confiança na carreira, as mulheres enfrentam algumas dificuldades. Para 12% das entrevistadas, o casamento é um obstáculo. Já 19% consideram as políticas de maternidade um empecilho.

Esteriótipos também são barreiras para elas, como uma cultura corporativa que favorece os homens. Além disso, aproximadamente 20% das mulheres relataram que alguns dos principais obstáculos são a falta de motivação, disputa com colegas e problemas de saúde.

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