Parcialidade e favoritismo: veja diferenças de percepção de funcionários e chefes

Pesquisa mostra que, enquanto nestes aspectos as opiniões são diferentes, com relação à ética e discriminação, elas se igualam

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – De acordo com levantamento realizado pela consultoria internacional Great Place to Work com as melhores empresas para o executivo trabalhar, a análise da dimensão imparcialidade apresenta o maior índice de diferença entre executivos e funcionários.

O item, que mede processos internos de reconhecimento, como mérito ou promoção, mostra que a visão dos executivos de alto escalão é mais positiva do que a dos funcionários. Isso porque enquanto 80% dos gerentes/diretores crêem na imparcialidade, a parcela entre os funcionários é de 65%.

Além disso, 77% dos chefes dizem que não favorecem um profissional, enquanto a percepção entre os funcionários é de 66%.

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Com relação a este tema, 78% dos funcionários responderam que sim, ante 87% dos executivos. De acordo com o coordenador da pesquisa Rodrigo Magalhães, os índices revelam que mesmo as melhores empresas têm espaço para aprimorar processos de gestão.

“Para os executivos, há oportunidades de melhoria principalmente em quesitos como politicagem para obter lucros, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e participação nos lucros. Há, inclusive, uma diferença consistente entre todos os aspectos que precisam ser melhorados, exceto no que tange à qualidade de vida”, afirmou.

Neste caso, o percentual é o mesmo: 79% dos executivos e a mesma parcela de funcionários consideram que as empresas encorajam o equilíbrio da carreira e da vida pessoal.

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Pontos semelhantes

Com relação à discriminação, a maioria dos funcionários e executivos acredita que não existe nas empresas: 94% e 97%, respectivamente. Da mesma forma, se assemelha a percepção do orgulho de trabalhar na empresa: 96% dos executivos e 92% dos funcionários.

Outros pontos semelhantes são “ver sentido especial no trabalho” – 95% dos executivos e 91% dos funcionários-, concordar que os “chefes são honestos e éticos” – 93%, ante 88% – e “ter segurança no local em que trabalha” – 93% dos executivos e 89% dos subordinados.