Odontologia: sinal de alerta para a saúde

Muitos dos problemas de saúde apresentados por uma pessoa podem ser percebidos pela boca, e são sinais de que algo não anda bem no organismo

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Muitos dos problemas de saúde apresentados por uma pessoa podem ser percebidos pela boca. A presença de feridas na mucosa e o mau hálito, por exemplo, são alguns dos sinais que indicam que algo não anda muito bem no nosso organismo.

Por este motivo, não é exagero dizer que o dentista tem condições de diagnosticar doenças. Daí sua importância.

Atenção ao quadro geral

A boa prática da odontologia requer do profissional um conhecimento completo do organismo do seu paciente. Antes de qualquer procedimento, é importante avaliar o quadro geral do cliente, verificando a existência de problemas de saúde como hipertensão, diabetes, alergia a medicamentos e outros aspectos.

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Se a atualização e o aperfeiçoamento são procedimentos importantes em qualquer carreira, destacam-se ainda mais em profissões ligadas à saúde, como a odontologia.

Portanto, caso você se interesse pela profissão, o estudo e a especialização serão seus fiéis companheiros.

Possibilidades para o dentista

Geralmente os recém-formados optam por estagiar em clínicas ou hospitais para ganharem experiência antes de montarem seu próprio consultório.

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Em razão do alto custo necessário para a aquisição dos equipamentos, muitos profissionais no início de carreira optam por dividir espaço com outros colegas, “rachando”, portanto, as despesas.

Pode-se dizer que o maior desafio do dentista iniciante é a conquista de clientes, e por isso muitos recorrem aos convênios com planos odontológicos. A alternativa, porém, é questionada por alguns, por ampliar a cobertura à população, mas pagar pouco aos profissionais.

Como opções de trabalho, além de clínicas e consultórios particulares, o dentista poderá atuar no serviço público (necessário concurso), em entidades estaduais e particulares, em indústrias (serviços de assistência odontológica ao trabalhador e seus familiares) e entidades filantrópicas.

Em relação às oportunidades de mercado, possui maiores chances aquele que tiver disponibilidade de atuar longe dos grandes centros. Isso porque, em razão do grande número de profissionais que se formam a cada ano, as regiões Sul e Sudeste já se encontram saturadas, enquanto as regiões mais distantes estão carentes de dentistas capacitados.

Especialidades

Sabe-se que, no geral, é tarefa do dentista tratar os problemas da boca, incluindo dentes, gengivas, ossos, bochechas, lábios e língua. Mas, a expansão da odontologia fez com que ela se ramificasse em diversas especialidades.

O tratamento da gengiva e dos ossos que sustentam os dentes é atribuído à periodontia; já a implantodontia abrange a colocação de próteses parciais e dentaduras; a odontopediatria se destina ao tratamento dirigido às crianças e a ortodontia corrige, por meio de aparelhos, a mordida e a posição dos dentes e maxilares.

Uma outra segmentação tem atraído muitos profissionais e se mostra como um novo campo na odontologia: a estética oral, que engloba, por exemplo, o clareamento dos dentes ou a correção de algumas “falhas”, como dentes muito separados. .

Perfil do profissional

Em razão da necessidade constante de aperfeiçoamento e atualização, é requisito que o profissional tenha, além de grande interesse pela área, facilidade e gosto pelo estudo, que lhe acompanhará por toda a carreira.

Deve ainda saber lidar com pessoas, não só pensando nos pacientes, mas nos profissionais à sua volta. Isso vale principalmente no início da carreira, quando terá que dividir espaço, equipamentos e até clientela com outros colegas.

Ainda como característica pode-se mencionar a habilidade manual e a coordenação motora, além da concentração, precisão, paciência e atenção ao detalhe.

Sobre o curso

A duração média do curso de odontologia é de cinco anos, recheados por muito estudo. Fazem parte da grade curricular matérias teóricas, como sociologia, antropologia, anatomia geral e higiene bucal. Contudo, as aulas práticas podem começar já no primeiro ano, dependendo da faculdade.

Neste caso, o aluno terá contato com disciplinas clínicas, primeiramente em laboratórios equipados com manequins para simulações de tratamentos dentários. No decorrer do curso, inicia-se o atendimento de fato, geralmente em clínicas mantidas pela própria faculdade.