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SÃO PAULO – Conflitos são inerentes ao ser humano. Por isso, eles ocorrem no mundo corporativo e, ao contrário do que muitos possam imaginar, o principal problema em relação aos choques corporativos está em não resolvê-los.
“Um conflito normalmente ocorre quando há divergências de ideias e opiniões, onde há necessidades, interesses e problemas distintos”, afirma o diretor de Operações da consultoria Human Brasil, Fernando Montero da Costa.
Motivos
O especialista lista o que leva aos conflitos nas empresas:
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- Escassez de recursos
- Situações de interdependência
- Falta de informação (o processo de comunicação interno não é claro nem efetivo na empresa)
- Falta de clareza nas responsabilidades e funções
- Valores e cultura da empresa são distintos e podem não condizer com os de seus empregados
- Situações de imposição de poder e força
- Oscilações no clima interno e nas relações estabelecidas dentro da organização
- Conflitos encobertos
- Clima competitivo ou de “escassez” de reconhecimento
- Divergências de estilos, habilidades e competências de atuação tanto entre líderes quanto entre os empregados da organização
- Existência de inseguranças internas – Medo de “perder” (controle, poder, etc)
A arte de resolver conflitos
O gestor que lida com conflitos tem de se adaptar a duas regras bem definidas: a disposição em cooperar com a sua solução e a defesa dos interesses próprios.
“A combinação de ambas as dimensões dá lugar a distintas formas de abordar um conflito nas organizações”, avalia Montero. Conheça algumas dicas que podem ser utilizadas para “apagar o incêndio” dentro das organizações:
- Fugir do conflito
- Acomodar-se à situação, numa relação: eu perco, e o outro ganha
- Solução de compromisso na qual ninguém perde mais do que o outro, ou seja, partem-se as diferenças
- Enfrentar o conflito numa relação competitiva: eu ganho e o outro perde
- Colaborar de maneira assertiva, estabelecendo ao final uma relação: ganha x ganha
“Tendências modernas de gestão de recursos humanos mostram que, na dúvida sobre qual estilo de abordagem de conflitos mais apropriado, recomenda-se que se adote uma postura mais assertiva/colaborativa, quando possível”, afirma o consultor.
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Segundo ele, é fundamental desenvolver tanto a empatia quanto o exercício do feedback emocional nas relações interpessoais com subordinados, superiores e colegas.