A pior coisa que você pode fazer em um processo seletivo – na opinião dos próprios candidatos

Especialista comenta como você pode causar uma boa impressão no processo seletivo 

Giovanna Sutto

Ilustração sobre desemprego

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SÃO PAULO – Quando se trata de um processo seletivo, ser pontual indica comprometimento e responsabilidade, pelo menos esse é o resultado da pesquisa feita pelo Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) que analisou as respostas de jovens de 15 a 26 anos quando perguntados sobre qual atitude eles nunca tomariam em uma entrevista de emprego.

Dos mais de 38 mil participantes, 44,6% acham que chegar atrasado é a pior coisa que você pode fazer em um processo seletivo. “Isso pode criar uma imagem de desorganização ou irresponsabilidade e eliminá-lo de imediato”, comenta Jéssica Ferreira, analista de treinamento do Nube.

Imprevistos acontecem e, logo, planejar-se com antecedência, desde a separação da vestimenta, dos documentos necessários, currículo e checar a rota até a empresa, considerando tempo e trânsito, mostra respeito pelo contratante e responsabilidade com seus compromissos.

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Relatar os “defeitos do meu ex-chefe e da empresa onde já atuei”, ficou em segundo lugar com 36,94%. Essa atitude também pode ser mal vista pelo novo empregador, segundo a especialista. “Transmite a sensação de falta de ética ou respeito com relação aos demais”, afirmou. Desse modo, a sugestão é, caso haja algo a ser contado, “fale com cuidado, para não denegrir a imagem de seu antigo gestor e, por consequência, a sua própria”, esclarece a analista.

Outras opções tiveram menos votos: 8,80% dos participantes votaram em “falar muito para dar a impressão de querer aparecer”. Para evitar desgastes durante a entrevista, “ao se expressar, evitar falas longas e demoradas, assim como respostas muito curtas, como “sim” e “não”. Sempre opte por justificativas claras e breves às questões levantadas e controle sua ansiedade”, orienta Jéssica.

Por fim, para 6,47% dos entrevistados, dizer “meu defeito é ser perfeccionista” durante a apresentação pode denegrir sua imagem, seguido dos 3,22% que acham que “deixar de ir de roupa social” é a principal impressão negativa. 

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“Para fugir do padrão, é fundamental investir em seu autoconhecimento para identificar quais são seus pontos fortes e fracos. A sinceridade com certeza é o caminho: seja espontâneo e mostre comprometimento com seu autodesenvolvimento”, comenta a especialista.

Já o traje usado pelo candidato é um elemento muito importante, pois é responsável pela primeira impressão transmitida. ”Embora algumas empresas não solicitem roupa social, cuidar da vestimenta e do marketing pessoal é indispensável”, acrescenta. “Roupas apertadas, curtas ou mal passadas, transmitem desleixo. Aposte em cortes sóbrios, discretos e com bom caimento, pois assim garantem a leitura de um profissional preocupado”, finaliza a especialista

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.