Pais de crianças bem-sucedidas têm várias características em comum; saiba quais são

Quando os pais ensinam matemática mais cedo, por exemplo, as crianças têm desempenho acadêmico melhor no futuro

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Que sejamr bem-sucedidos, felizes e não se metam em problemas: esses são alguns dos maiores desejos que os pais têm para seus filhos.

Embora não exista uma fórmula pronta para criar as crianças a fim de conquistar esses objetivos, alguns estudos já comprovaram que o sucesso delas também depende dos pais e da maneira como são criadas, aponta o Business Insider.

Se tratando de crianças bem sucedidas, os pais apresentam alguns pontos em comum. Confira quais são eles:

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1. Eles designam tarefas para seus filhos
A palestrante do TED e autora do livro “How to Raise an Adult” (“Como Criar um Adulto”, em tradução livre para o português), Julie Lythcott-Haims, afirma que quando as crianças não estão trabalhando em alguma tarefa, alguém faz isso por elas.

“Isso faz com que elas sejam absolvidas não somente do trabalho, mas também de aprender que o trabalho deve ser feito e que cada um deve contribuir para a melhoria no geral”, disse. As crianças que são criadas para realizar tarefas, portanto, podem no futuro ser funcionários que colaboram mais com seus colegas trabalho e são mais empáticas.

2. Ensinam habilidades sociais
Uma pesquisa realizada pelas universidades da Pensilvânia e Duke, nos EUA, acompanharam mais de 700 crianças entre a educação infantil e os 25 anos e encontraram pontos convergentes entre as habilidades sociais no jardim de infância e seu sucesso quando adultos.

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As crianças “competentes socialmente” sabiam colaborar com seus colegas, ajudar os outros, compreender seus sentimentos e resolver seus próprios problemas – e são as mais propícias a ter um emprego aos 25 anos. As que possuiam habilidades sociais limitadas, por outro lado, tinham maior chance de serem assaltadas e consumirem álcool em excesso.

3. Têm altas expectativas
Resultados de uma pesquisa feita com mais de 6 mil crianças em 2001, também nos Estados Unidos, apontaram que a expectativa que os pais criam sobre os filhos tem resultado direto no que eles conquistam.

O coordenador da pesquisa, Neal Halfon, afirmou que “os pais que enxergavam a universidade no futuro dos seus filhos conseguiram fazer com que as crianças alcançassem esses objetivos, independente da renda que possuíam”.

4. Tiveram maiores níveis de educação
Mães que terminaram o ensino médio ou se formaram na universidade têm maior probabilidade de criar crianças que atinjam o mesmo, uma psicóloga da universidade de Michigan apontou.

5. Ensinam matemática cedo às crianças
Um estudo envolvendo 35 mil crianças na pré-escolas nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra mostrou que o quanto antes as crianças aprendem matemática, melhores os avanços que elas conquistam.

“O domínio antecipado de habilidades matemáticas prevê não somente as conquistas matemáticas, mas também bom desempenho na leitura”, disse Greg Duncan, um dos coordenadores das pesquisas.

6. Desenvolvem relacionamentos com seus filhos
As crianças que receberam “cuidados mais sensíveis” nos três primeiros anos de vida se saíram melhor em testes acadêmicos na infância, além de criar relacionamentos mais saudáveis e melhor desempenho acadêmico por volta dos 30 anos. Esses foram resultados de um estudo realizado em 2014.

7. São menos estressados
O tempo que as mães passam com seus filhos durante a infância não influencia muito no comportamento das crianças ou em suas conquistas, mas o humor que têm quando estão com as crianças, sim.

Isso acontece por conta do “contágio emocional”, que faz com que as pessoas passem a ter os mesmos sentimentos das que são próximas a elas. Assim, com mães mal-humoradas, as crianças se tornariam estressadas.

8. Valorizam os esforços mais do que os erros
Os adultos e crianças têm duas mentalidades sobre o sucesso: a mentalidade “fixa” propõe que o caráter, inteligência e criatividade das pessoas não podem ser alterados de maneira significativa – e o sucesso é a afirmação dessa inteligência; portanto, evitar os erros seria uma maneira de manter esse senso de inteligência.

A outra, mentalidade de “crescimento”, vê os erros como um ponto de partida para o crescimento e para a expansão das habilidades. Segundo um estudo da psicóloga Carol Dweck, se forem criadas de acordo com essa mentalidade, elas passarão a ser bem sucedidas por conta de seus erros.