No expediente: cai tempo que brasileiro passa em sites pessoais, diz pesquisa

No ano passado, profissionais ficavam 71 minutos por dia em sites pessoais, enquanto este ano o tempo é de 51 minutos

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O tempo que os profissionais brasileiros passam em sites pessoais no trabalho diminuiu neste ano, invertendo a tendência de crescimento que durou até 2007, conforme revelou a pesquisa Web@Work, realizada pela Websense.

De acordo com os dados, a quantidade média de tempo por semana que os funcionários no Brasil admitem gastar navegando em sites não relacionados ao trabalho durante o expediente é de 4,25 horas (51 minutos por dia), uma diminuição de 28,2% sobre o registrado em 2007: 5,9 horas ou 71 minutos por dia.

Também houve redução das horas gastas com sites pessoais, segundo a percepção dos profissionais de TI (tecnologia da informação). Eles acreditam que os profissionais gastam 5,8 horas por semana, ante 7,6 horas em 2007 (-23,6%).

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A média de tempo gasto em navegação pessoal pelos funcionários também caiu na América Latina: de 1h27min por dia no ano passado, equivalente a 7,3 horas semanais, para 1h por dia.

Explicação

A redução deste tempo usado para navegar em sites pessoais, de acordo com o engenheiro sênior de sistemas da Websense para a América Latina, Fernando Fontão, está relacionada com três elementos.

“As empresas podem ter percebido que barrar todos os acessos não é a melhor solução. O segundo ponto é que cada vez mais empresas estão aderindo a algum tipo de filtro de acessos. E uma terceira possibilidade é o amadurecimento dos usuários, que já familiarizados com os riscos de trazer um phishing ou spyware para sua máquina, estão com os acessos mais conscientes”.

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De acordo com a pesquisa, ameaças de demissão parecem ser a norma nas empresas brasileiras para que seus funcionários e gerentes de TI levem a sério a segurança na internet, sem trazer riscos para a empresa.

Apesar disso, os gerentes de tecnologia no Brasil são os menos preocupados, uma vez que apenas 20% deles acreditam que os funcionários façam algo que coloque em risco a rede.

Por outro lado…

Muitos gerentes não acreditam que os profissionais brasileiros coloquem em risco a rede, mas os funcionários tomam atitudes arriscadas. Para se ter uma idéia, 34% enviam arquivos para o computador pessoal, mesma proporção dos que clicam em pop-up.

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Outros 24% afirmaram já terem enviado e-mails corporativos para endereços incorretos, sendo que em 2007 esta proporção era de apenas 8%. Os gerentes de TI acreditam que 28% dos profissionais enviam e-mails incorretos.

Em toda a América Latina, os gerentes de TI disseram que o maior risco dos funcionários está concentrado em enviar arquivos para outros computadores, seguido pelo envio incorreto de e-mails e no ato de clicar em pop-up.

A pesquisa foi realizada com 600 profissionais de empresas que possuem mais de 250 funcionários no Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e América Central. Foram cem entrevistas em cada país, sendo 50 com profissionais e 50 com gestores de TI.