Na sala de aula: mulheres são maioria em cursos profissionais

Pesquisa do IBGE mostrou que elas eram 55,7% das pessoas que frequentavam curso profissional em 2007

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Apesar de estarem em desvantagem no mercado de trabalho, as mulheres são maioria nas salas de cursos profissionalizantes do Brasil.

Pesquisa recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que, em 2007, as mulheres eram 55,7% das 6 milhões de pessoas que frequentavam um curso de qualificação profissional, enquanto os homens representavam 44,3%.

No Sistema S, estavam 10,6% das mulheres (289 mil) e 19,1% dos homens (415 mil), enquanto nas instituições de ensino particular estavam 61,6% delas (1,7 milhão) e 61,3% deles (1,3 milhão). Já no ensino público, o número de mulheres (653 mil e 24%) foi quase o dobro do de homens (356 mil e 16,4%).

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Informática é destaque

Do contingente de pessoas que frequentavam curso profissional em 2007 (de 4,9 milhões), 45,5% faziam informática. Outra área que se destacou foi a de comércio e gestão, que reunia 11,5% dos que frequentavam um curso profissional.

No curso técnico de ensino médio, o que se destaca é a área de saúde, com 20,2% dos 5,4 milhões de estudantes. Em seguida, estão indústria (19%), gestão (18%) e informática (8,9%).

Pesquisa

No contingente de pessoas ocupadas (90,8 milhões), 3,6% estavam frequentando a educação profissional em 2007, enquanto que, entre os desocupados (8,1 milhões de pessoas), o percentual era de 7,5%.

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Os dados da pesquisa ainda mostraram que, entre os ocupados, 23,4% já tinham frequentado um curso profissionalizante, ante 26,1% entre os desocupados. Isso significa que a maioria das pessoas desocupadas em 2007 não havia frequentado anteriormente nem no ano em questão o curto de educação profissional.

Os dados são do estudo “Aspectos Complementares da Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional”, suplemento da Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio), realizado pelo IBGE e o Ministério da Educação.