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SÃO PAULO – A crise impõe aos profissionais uma nova relação com as organizações, com sua vida profissional e, conseqüentemente, com a administração da carreira, de acordo com a consultora do IDORT/SP e especialista em gestão de carreira, Elisabete Alves.
O trabalho fica mais competitivo, há uma insegurança no emprego e, diante deste cenário, a palavra de ordem é aprender. “Os processos de trabalho estão cada vez mais complexos e exigem profissionais capazes de manter um aprendizado constante, além de deterem conhecimentos técnicos e de desenvolverem competências como a capacidade de gerar resultados em equipe, comunicação, adaptabilidade, gestão dos relacionamentos, espírito empreendedor e capacidade de transformar informação em oportunidades”, explicou Elisabete.
De acordo com ela, o conhecimento é o recurso mais importante para o sucesso profissional, o que significa que terá mais sucesso quem souber mais.
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Carreira
Além disso, a consultora afirmou que o sucesso em tempos de crise depende de o profissional saber onde está e aonde quer chegar. Essa reflexão começa desde a escolha da profissão. Somente com os objetivos claros em sua mente ele conseguirá se ajustar às demandas do mercado, sem perder os seus valores.
“Para que isto ocorra, é necessário que conheça as suas expectativas de trabalho, a partir do autoconhecimento, em termos de preferências e projeto de vida. Ele [profissional] deve também identificar e trabalhar seus pontos fortes e administrar seus pontos fracos. Deve, ainda, estabelecer objetivos de carreira e preferências profissionais e ter um plano de ação em curto, médio e longo prazo”.
Empresas
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Em relação às empresas, Elisabete indica que invistam nas pessoas que fazem as coisas acontecerem. Elas devem identificar, estimular e reter os potenciais talentos. “É importante que patrocinem o desenvolvimento de seus colaboradores, investindo em educação e treinamentos constantes, de forma a assegurar uma melhor produtividade – e conseqüente lucratividade – que lhes permitam enfrentar os novos desafios do mercado”, explicou.