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SÃO PAULO – A média de mulheres em cargos de CEO (diretor-executivo) em todo o mundo não passa de 5% e, neste quesito, o Brasil se destaca com uma proporção de 11%, revelou a The Corporate Gender Gap Report, divulgada nesta segunda-feira (8) pelo Fórum Econômico Mundial.
De acordo com os dados, as mulheres tendem a estar concentradas em níveis hierárquicos mais baixos, tanto que poucas conseguem chegar ao cargo de CEO. Os países em que elas têm maior representatividade neste nível são Finlândia (13%), Noruega (12%), Turquia (12%) e Itália (11%), além do Brasil.
“As conclusões são um alarme, no Dia das Mulheres, de que as companhias de todo o mundo não estão fazendo o suficiente para alcançar a igualdade de gêneros”, afirmou a coautora da pesquisa Saadia Zahdi.
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Pelo mundo
Este é o primeiro estudo sobre as políticas de gênero das maiores empresas e foi realizado com 600 líderes da área de RH (recursos humanos) de 20 países.
Os dados mostraram que Estados Unidos (52%), Espanha (48%), Canadá (46%) e Finlândia (44%) têm o maior percentual de mulheres empregadas em todos os níveis das empresas. O Brasil possui 34,76%. A Índia tem o menor percentual de mulheres empregadas (23%), seguida de Japão (24%), Turquia (26%) e Áustria (29%).
Quando analisados os setores de todo o mundo, o de serviços emprega o maior número de mulheres, com destaque para seguros e serviços financeiros (60%), serviços profissionais (56%) e mídia e entretenimento (442%). Automotivo (18%), mineração (18%) e agricultura (21%) empregam menos mulheres.