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SÃO PAULO – De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a expectativa de vida dos brasileiros passou de 42,7 anos em 1940 para 71,9 anos em 2005. Diante deste avanço, é preciso pensar na qualidade de vida e em uma boa condição financeira na terceira idade, o que é possível com a continuidade da vida profissional.
E parece que o mercado de trabalho já oferece alternativas para o profissional mais idoso.
Procura por idosos
O diretor-geral da Case Consult, André Bocater, confirma esta procura por profissionais idosos, principalmente na região do Rio de Janeiro.
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“Muitas empresas, de setores específicos, como a indústria de transformação, procuram essas pessoas experientes. Esse movimento, entretanto, é o reflexo da falta de pessoal novo que ainda busca formação adequada”, disse.
Além da alternativa de atuar no mercado de trabalho, porém, para garantir o próprio sustento na terceira idade, existem opções como o trabalho voluntário, o empreendedorismo ou a prestação de serviços.
Brasil precisa avançar
Apesar de alguns exemplos e especialistas confirmarem a tendência de o mercado procurar um profissional de mais idade, dados confirmam que o Brasil tem muito o que avançar neste aspecto, o que indica que o profissional deve correr atrás de uma oportunidade.
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De acordo com o Centro de Apoio do Trabalho da Secretaria Municipal de Saúde, 5% das 450 mil pessoas cadastradas tem idade superior a 50 anos, sendo que 1% destas conseguem uma colocação.
De acordo com o Diário do Comércio, para o consultor de assuntos corporativos Max Gehringer, não existe nenhum movimento de porte para colocação de pessoas idosas no mercado de trabalho. “Na verdade, existe a tendência inversa: pessoas ainda não aposentadas, com mais de 50 anos, estão encontrando muita dificuldade para conseguir se recolocar”.