Melhores chefes têm perfil de cheerleader ou professor, diz pesquisa

Bons líderes são aqueles que ensinam habilidades e que fazem sentido nas atividades cotidianas e não apenas comandam equipes

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Quem nunca viu um filme sobre uma trajetória emocionante de professores que ensinam seus alunos a lidarem com a vida ou de como as cheerleaders são líderes cobiçadas e influentes em um colégio típico americano?

Mais do que apenas personagens de histórias infanto-juvenis, eles representam uma complexa habilidade no mundo corporativo que poucos chefes e CEOs possuem: o papel de um líder. Segundo a pesquisa “The Value of Bosses”, dos professores Christopher T. Stanton, Kathryn L. Shaw e Edward P. Lazear e publicada no site CNBC, esses profissionais foram eleitos os melhores líderes e mais influentes em suas equipes.

Isso porque bons líderes são aqueles que ensinam habilidades que duram e que fazem sentido nas atividades cotidianas e também inspiram e motivam suas equipes. Sendo assim, aqueles chefes que são agressivos, inacessíveis e que não acrescentam nada as suas equipes estão fadados ao limbo.

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Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram a produtividade diária de mais de 23 mil profissionais e cerca de 2 mil supervisores com mais de cinco anos de experiência em empresas de base tecnológica e de serviços, que incluem vendedores de varejo, empresas especializadas em TI, call center, entre outros trabalhadores, e os separaram em “bons chefes” e “maus chefes” para medir a produção dos subordinados (quanto eles produzem por horas determinadas) e descobriram que os “bons líderes” tiveram um impacto muito maior na produtividade final de cada trabalhador do que o “mau chefe”.

A pesquisa ainda revela que os chefes folgados e inacessíveis não duram nas empresas. A taxa de saída desses tipos de profissionais (que não melhoraram na produtividade final dos subordinados) é quase o dobro da taxa média do “bom chefe”.

E agora?
Se você, líder, executivo ou chefe, está inseguro em como se tornar “bom” para sua equipe, os pesquisadores ensinam o que fazer para virar o jogo. Em primeiro lugar, bons patrões não podem resolver tudo, porém, os professores observam que a proatividade desses gestores também traz resultado positivo para a produtividade do profissional.

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Eles também ressaltam que uma palavra “amável” pode fazer o trabalhador realizar suas atividades mais difíceis em menos horas, se ele sentir que há alguém disposto e capaz ao comando.