MBA, pós-graduação, curso de extensão, mestrado ou segunda faculdade?

Para especialista em RH, a escolha depende, primeiro, da experiência do profissional candidato a estudante

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A reciclagem profissional é essencial a qualquer um que deseja se manter no mercado. Essa é uma premissa indiscutível. O que se questiona, porém, é qual o curso mais indicado para cada um. Há quem fique dividido entre a pós-graduação e um curso de extensão, entre uma segunda faculdade e um curso técnico, ou ainda entre MBA e mestrado.

O coordenador de recursos humanos do Grupo Foco, Gustavo Nascimento, explica que a escolha depende, primeiro, da experiência do profissional candidato a estudante. Além disso, a necessidade de cada um precisa ser analisada com cautela.

Diferenças

“A pós-graduação é um curso generalista e objetivo, indicado principalmente a recém-formados que procuram uma visão mais abrangente sobre determinados temas relacionados a sua profissão, sendo também uma opção mais rápida”, opina Nascimento.

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Já o MBA é mais indicado àqueles com bastante vivência na área de atuação, uma vez que o curso se aprofunda mais nos temas, propiciando a discussão entre os alunos. “O MBA é um curso focado, que demora cerca de quatro anos, e beneficia a troca de experiências e ter profissionais com experiência no mercado. O aluno sem bagagem não consegue acompanhar o nível de raciocínio durante as discussões”, garante.

Os cursos de extensão, por outro lado, são extremamente rápidos. Alguns têm duração de um final de semana. Outros, de seis meses, mas o que importa é o conhecimento específico que se retém com eles nesse curto espaço de tempo. “Cursos de extensão são bons quando o profissional quer se atualizar, mas enfrenta uma restrição financeira”, adverte.

Outras opções

O profissional ainda pode optar por uma segunda faculdade ou por um curso de mestrado. O coordenador do Grupo Foco afirma que essa última opção é recomendada para os profissionais que buscam uma linha mais acadêmica para lecionar futuramente.

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Já a segunda faculdade pode ser a melhor escolha, quando a pessoa está insatisfeita e descobriu que não deseja permanecer na área de sua primeira formação. “É comum as pessoas realizarem duas faculdades, na busca da profissão que realmente agrada, e as empresas não costumam questionar isso durante o processo seletivo”, afirma.

“Agora, elas podem achar ruim se as duas faculdades forem cursadas simultaneamente e uma não complementa a outra”, alerta o especialista. Isso significa que fazer faculdade de engenharia de manhã e de educação física à noite pode acarretar conotação negativa no currículo, e a mesma regra vale para cursos técnicos.

Além disso, há profissionais que desejam fazer uma segunda faculdade para complementar os conhecimentos que já possui, o que pode ajudar na carreira. Por exemplo, um jornalista pode se beneficiar com uma faculdade de ciências sociais ou de design gráfico, assim como, para um engenheiro que atua com vendas, conhecimentos de marketing podem ser úteis.

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O que importa mesmo

Nascimento avisa que o que de fato agrega no currículo é a realização de cursos em instituições respeitadas, de renome, independentemente se o profissional escolheu MBA ou pós-graduação. “Ter boas instituições no currículo pode chamar a atenção do contratante”, opina.

Confira as dicas do diretor pedagógico do Centro de Pós-Graduação e MBA da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista), Gutenberg Silveira, para a escolha do melhor curso: