Maioria dos profissionais demora três meses para conquistar recoloção

Pesquisa da Catho revela que 33,8% dos empregados que deixam voluntariamente a empresa já têm proposta melhor

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – Mais da metade dos profissionais desempregados demora, em média, cerca de três meses para conseguir uma nova colocação. Para quase 30% deles, o período de recolocação não ultrapassa um mês.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Catho durante o mês de abril, 53,4% dos 46.067 entrevistados precisaram de três meses para encontrar um novo emprego. Um motivo que ajuda a explicar o rápido período de recolocação é o fato de que 33,8% dos trabalhadores deixam voluntariamente suas empresas, justamente por conta de uma proposta melhor no mercado. 

Por que os empregados deixam as empresas?
Se três meses foi o período máximo de desocupação para 53,4% dos empregados, a pesquisa também mostrou que 13,8% deles ficam de quatro a cinco meses até encontrar uma nova posição. Outros 11,2% esperaram de seis a sete meses e 5,8%, de 13 a 24 meses. Acima de 24 meses foi o caso de apenas 3,7% dos desocupados. 

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Além de já ter uma proposta melhor em vista, os entrevistados também citaram outros motivos que os motivaram a se desligar voluntariamente das empresas para a qual trabalhavam. Nesse sentido, um volume considerável (15,2%) estava insatisfeito com o salário que recebia e, por isso, optou por deixar o emprego.

Outros motivos citados foram insatisfação com as atividades realizadas (9,6%), vontade de mudar de carreira ou área de atuação (6,5%), ausência de desafios (5,9%), incompatibilidade com os valores da empresa (4,9%), mudança de região em que residiam (4,6%) e incompatibilidade com os superiores (4,3%). 

Por que as empresas contratam?
Em 41% dos casos de contratação, pode-se observar que as empresas buscavam profissionais para ocupar um novo cargo, devido à necessidade de aumentar o quadro de funcionários. 

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Já em 23% das contratações, as empresas contrataram para substituir um profissional que foi ou que seria demitido. Em 7% dos casos, foram contratados novos colaboradores para substituir um profissionais que foi ou que seria promovido. Casos de aposentadoria, que abriram oportunidades, representaram apenas 1,5%. 

O diretor de marketing da Catho Online, Adriano Meirinho, avalia que os dados da pesquisa mostram que a economia está em um bom momento, sendo que a expansão das organizações, e, consequentemente, o aumento do seu quadro de funcionários, ajuda a manter o mercado de trabalho aquecido. Meirinho ainda observa que, desde 2009, houve um aumento de 5% nas contratações, por conta de expansões.