Impor preços às emissões de CO2 poderá gerar 14,3 milhões de novos empregos

Conclusão é da OIT e consta do Relatório sobre o trabalho no mundo - Crise Mundial do Emprego e perspectivas

Publicidade

SÃO PAULO – Desde a última terça-feira (8), o mundo está com os olhos voltados à Copenhague, na Dinamarca, onde até o próximo domingo (18) acontece a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Dentre as diversas medidas que serão discutidas pelos 192 países participantes da reunião, uma pode gerar mais de 14,3 milhões de novos empregos para a economia mundial: a taxação das emissões de CO2.

A conclusão é da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e consta do Relatório sobre o trabalho no mundo – Crise Mundial do Emprego e perspectivas, no qual a entidade prevê um aumento de 0,5% no número de empregos em 2014, com a adoção da medida.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Números

No estudo, a Organização explica que, ao impor um preço às emissões de CO2, os recursos obtidos poderiam ser utilizados para reduzir os impostos do trabalho, o que, consequentemente, acabaria por elevar o número de empregos.

“Esses empregos não se criarão automaticamente. São necessários programas que promovam a transição nos mercados de trabalho e as competências profissionais necessárias para que esses novos empregos se tornem realidade”, diz a OIT, conforme publicado pela a Agência Brasil.

Atualmente, ainda de acordo com a entidade, cerca de 40% dos empregos do mundo estão em setores de altas emissões de carbono, o que equivale a um total de 600 mil trabalhadores.

Continua depois da publicidade

Meio ambiente

Segundo informa pesquisa da Pew Research Center, o Brasil ocupa o quarto lugar do ranking entre 25 nações cuja maior parcela da população (79%) acredita que o meio ambiente deve ser prioridade, mesmo que isso cause um crescimento econômico mais lento e a perda de alguns postos de trabalho.

O país com maior percentual de pessoas que concordam com tal situação é a Índia, com 84% das respostas.

Em seguida, estão China (82%), Quênia (82%), Alemanha e Coreia do Sul (ambas com 77%).