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SÃO PAULO – No Japão, os freeters, pessoas que pulam de um emprego temporário para outro, sem se estabilizarem, estão enfrentando dificuldades para encontrar trabalho fixo.
O nome, que denomina o grupo formado principalmente por jovens, é uma junção das palavras free, que significa livre em inglês, e arbeiter, que é trabalhador em alemão.
Após certo tempo nessa rotina, eles passam a sofrer com o preconceito por parte dos empregadores, que os vêem como instáveis, do tipo com que não se pode contar e, assim, os freeters acabam fadados aos trabalhos temporários.
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Clube do emprego
O Ministério da Saúde, do Trabalho e do Bem-estar anunciou que irá ajudar os freeters mais velhos (a partir dos 25 anos de idade) a conseguir empregos duradouros.
O plano é criar grupo de apoio, que serão chamados de Shushoku Kurabu (Clube do Emprego), locais onde os freeters poderão se reunir e trocar experiências profissionais e conversar sobre o ambiente de trabalho. Mais para frente, o ministério pretende oferecer cursos para torná-los aptos a suprirem as necessidades das empresas.
Além do viés profissional da ação, o governo também espera incentivar a natalidade, já que a falta de empregos estáveis é um dos principais motivos que têm feito os casais demorarem mais para se casar e começar a ter filhos.