Gestor mal preparado pode acabar com uma avaliação de desempenho

Má condução pode gerar insatisfação nos avaliados, comprometendo a produtividade e a credibilidade na empresa

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SÃO PAULO – A avaliação de desempenho, se bem aplicada, é um importante instrumento de gestão para mensurar a performance dos funcionários. Toda a mística envolvendo esse processo, que pode causar calafrios em alguns profissionais, é exagero, já que ele deve ser encarado como um momento em que o foco é o desenvolvimento de pessoas.

Por esse mesmo motivo, o preparo ruim do gestor na condução desse processo pode gerar uma profunda insatisfação nos avaliados, comprometendo a produtividade e a credibilidade dentro das empresas.

“Um gestor despreparado, que não sabe pontuar os pontos fracos do avaliado, certamente não passou por um treinamento específico no RH [Recursos Humanos] da empresa”, afirma a consultora de Outplacement da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Maria Helena Mazari.

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Um bom chefe tem de estar com os ouvidos bem abertos para as argumentações e anseios do funcionário. O correto em situações como essa é começar sempre pelos pontos fortes, nunca pelos negativos.

De quem é a culpa?
A empresa também é fator-chave nessa relação e necessita dar a sua cota de contribuição nessas avaliações. Tudo isso depende muito da cultura da companhia, que precisa treinar e propiciar ao gestor as habilidades para a realização desses procedimentos.

“Um chefe não pode avaliar um funcionário em um lugar onde todos os outros profissionais estejam ouvindo. Tudo deve acontecer em uma sala fechada, sem qualquer tipo de interferência de pessoas ou telefonemas”, diz Maria Helena.

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O papel do gestor
O momento entre o gestor e o funcionário, no qual fortalezas e fragilidades serão assinaladas, deve ser preparado. Durante esse período, o relacionamento entre eles será estimulado, afirma a consultora.

“O gestor é o conselheiro, uma espécie de mentor, que irá conduzir todo um processo educacional sobre acertos e problemas”, defende Maria Helena.

Com um plano de ação em mãos, por exemplo, o gestor terá todo subsídio da empresa na hora da avaliação. Se o problema do funcionário for com o inglês, por exemplo, a empresa pode oferecer um curso para ele, e assim por diante.