Geração de empregos formais desacelera em 2006

De acordo com o Caged, foram 1,22 milhões de novas vagas, contra 1,25 milhão do ano anterior. De 2003 a 2006, foram 4,6 milhões de postos formais

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – No ano passado, foram gerados menos empregos formais do que na comparação com 2005. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (06) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Conforme a pasta, 1,22 milhões carteiras foram assinadas em 2006, resultado inferior ao 1,25 milhão de postos de trabalho criados no ano anterior. De 2003 a 2006, foram 4,6 milhões de empregos formais.

Resultado razoável

Para o ministro Luiz Marinho o número foi razoável e as novas medidas econômicas anunciadas pelo governo federal este ano indicam a manutenção da tendência de crescimento do nível de emprego em todas as regiões do País.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“Todos os Estados tiveram ampliação no emprego em 2006. O resultado ficou próximo de 2005, conforme havíamos previsto. A construção civil, por exemplo, teve uma expansão recorde e a tendência com as medidas que tomamos é de continuidade dessa alta nos níveis de emprego do setor”, disse Marinho, por meio de nota.

Regiões

A Região Sudeste foi a que mais empregou com carteira assinada: 773.048 postos, seguida da Sul (199.817) e do Nordeste (166.866). Já o Centro-Oeste criou 45.073 empregos, enquanto o Norte abriu 43.882 vagas.

Entre os Estados, as principais variações positivas foram em São Paulo (472.627 empregos), Minas Gerais (152.294) e Rio de Janeiro (116.158).

Continua depois da publicidade

Setores e subsetores

Por subsetores, segundo o Caged, a construção civil terminou o ano com um saldo positivo de 85.796 carteiras assinadas – o melhor resultado anual do setor desde o início da série histórica da pesquisa, em 1992. Entre os motivos estão os incentivos à moradia, como redução do preço de material de construção e facilidade de crédito, e as obras públicas.

O mesmo ocorreu com a indústria moveleira. Em 2006, foram gerados 1.884 postos de trabalho no setor, o resultado demonstra recuperação, já que em 2005 houve o fechamento de 20.484 vagas.

Depois do setor serviços, que gerou 521.609 empregos, os mais dinâmicos foram o comércio (336.794 postos) e a indústria de transformação, responsável pela criação de 250.239 empregos, resultado superior ao de 2005 (177.548 vagas).

Continua depois da publicidade

Dezembro

O resultado de dezembro não dá motivos para comemoração.

No total, houve perda de 317.493 postos, na comparação com novembro. O único setor que registrou aumento no número de vagas foi o comércio (17.369 postos), que obteve o melhor desempenho para dezembro, desde 1992.