Fidelity testa trabalho flexível e estuda aumentar salários

Equipes da gestora de ativos contam com opções para cinco ou seis diferentes modelos de trabalho e devem testá-los por alguns meses antes de dar um feedback

Bloomberg

Home office (Luca Bravo/Unsplash)

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(Bloomberg) – A equipe da Fidelity International experimenta novas formas de trabalho flexível e pode receber aumento de salário em meio à pandemia que transformou as rotinas dos funcionários e também elevou pressões inflacionárias.

Algumas equipes da gestora de ativos agora contam com opções para cinco ou seis diferentes modelos de trabalho e devem testá-los por alguns meses antes de dar um feedback, de acordo com a diretora-presidente, Anne Richards.

A Fidelity também estuda aumentar o salário dos funcionários devido à inflação, disse a executiva.

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“Simplesmente teremos que nos manter ágeis nisso”, disse Richards em entrevista à Bloomberg TV. “Existem algumas razões realmente enormes e convincentes para unir as pessoas. Mas não acredito que precisemos ter pessoas no escritório oito, dez horas por dia, cinco dias por semana para isso”, explicou.

A abrupta transição do ano passado para o trabalho remoto gerou um debate no setor financeiro sobre o que as empresas devem exigir dos funcionários em termos de práticas de trabalho.

Nigel Wilson, CEO da Legal & General, disse no início do mês que a City of London enfrentava muito mais dificuldade do que outros distritos corporativos do Reino Unido para atrair trabalhadores de volta aos escritórios.

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Bancos de investimento também estão sob pressão para aumentar os salários e atrair os melhores talentos.

A guerra de lances foi iniciada com um memorando interno descrevendo as queixas de um grupo de 13 analistas de primeiro ano na divisão de banco de investimento do Goldman Sachs sobre o estresse da vida em Wall Street, incluindo semanas sem dormir e demandas intermináveis.

“A inflação é definitivamente uma questão, e vamos responder a isso”, disse Richards. “Não estamos adotando a abordagem vista em alguns dos bancos de investimento, por exemplo, que têm funcionários profundamente insatisfeitos em certas áreas.”

A Fidelity International tinha cerca de US$ 787 bilhões em ativos sob gestão e administração até 30 de junho. A empresa emprega mais de 8,5 mil pessoas globalmente, com cerca de 2,5 mil delas no Reino Unido. Richards assumiu o posto de CEO da Fidelity International no final de 2018.