Falta de motivação: nem só de elogios deve viver um gerente

Desmotivação deve ser vista com cautela; profissional precisa identificar e solucionar a questão o quanto antes

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – A desmotivação no trabalho é um problema que afeta a vida de muitas pessoas e os motivos são vários: falta de reconhecimento, salário inadequado, condições insatisfatórias para exercer a atividade, política da empresa e etc.

No campo gerencial, a questão não é diferente. Porém, seus efeitos são ainda mais “nocivos”. Afinal, cabe a este profissional a tarefa de liderar uma equipe, exercer um cargo de confiança e compartilhar com a diretoria importantes decisões e estratégias da empresa.

Sendo assim, é necessário que este gerente consiga identificar quais os verdadeiros fatores que o levam à desmotivação no trabalho, entendendo que nem só de elogios será construído o seu dia-a-dia.

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Sem ânimo para começar a semana…por quê?

A cada segunda-feira é a mesma coisa: você jura que começará a procurar outro emprego, pois sente que já fez o suficiente na empresa atual. Os elogios de seu chefe até o alegram por algum tempo, mas não bastam. Neste caso, é fundamental que você analise os verdadeiros motivos deste descontentamento e, assim, iniciar uma nova fase na sua vida profissional!

Neste aspecto, o especialista em motivação, Wilson Mileris, destaca alguns pontos interessantes e que devem ser observados por quem se sente nesta situação.

Para quem se queixa da remuneração, Mileris observa que salário baixo para gerente competente indica ou sua acomodação ou sua insegurança. O primeiro caso não chega a ser um problema, mas o segundo mostra contradição: insegurança e gerente competente são dois fatores que não combinam!

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Você tem feito tudo sozinho?

O fato de se sentir tão atribulado pode apontar uma falha importante: a falta de delegação. De acordo com o consultor, poder não se ganha, se conquista. “Ser competente significa saber ganhar seu espaço”, destaca.

Caso você creia que seus objetivos não combinam com os da empresa, aí vai outra sugestão valiosa de Mileris: cabe ao gerente evitar se comportar passivamente aguardando objetivos da alta direção, e sim realimentá-la com as informações necessárias.

Na falta de objetivos claros da organização, é importante criar os próprios e torná-los públicos. Isso significa se utilizar de vários canais para divulgá-los!

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Como reage diante dos erros?

Se mesmo com muita cautela e atenção um erro aconteceu, coragem! Os erros, caso aconteçam, devem ser por excesso e nunca por omissão. “O bom empresário prefere o gerente que extrapola ao que se omite!”, descreve o especialista.

Caso você não esteja se valorizando o suficiente, talvez não tenha ainda se dado conta do tamanho da sua responsabilidade. Para Mileris, o bom gerente é o que cria do nada, aquele que consegue movimentar as engrenagens mesmo quando estão emperradas por forças antagônicas.