Falta de contatos é a principal dificuldade para ingressar na área de finanças

Atualmente, 42,8% dos jovens executivos de finanças estão em empresas da área de serviços e 34,2% na indústria

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – A falta de contatos é apontada por 49% dos jovens executivos de finanças como a principal dificuldade para ingressar na área. É o que revela um estudo realizado pelo IBEF-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) com 350 executivos.

Já outros 39% dos entrevistados indicaram a falta de experiência, enquanto 17% declararam ser a falta de oportunidades/vagas. Outros 12% disseram ser a qualificação inadequada e apenas 5% alegaram outros motivos.

O estudo questionou ainda quais eram as principais qualidades que a nova geração de executivos acreditava como as mais importantes para desempenhar suas funções. Em primeiro lugar, ficou a competência, com 51%. Em seguida, aparecem planejamento (29%), conhecimento (20%) e olhar crítico (5%).

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Perfil dos jovens executivos
Na análise do perfil dos entrevistados, a pesquisa indica que 37% exercem o cargo de gerente e 39% são diretores na área de finanças. Apenas 12% até 35 anos são assistentes/analistas. Outros 12% estão em diferentes funções.

A maioria (80%) dos jovens profissionais da área de finanças ainda é composta por homens, com 78% na faixa etária de 30 a 35 anos e 54% casados. Entre os entrevistados, 20% têm entre 24 e 29 anos e somente 2% têm entre 18 e 23 anos.

Mobilidade e remuneração
Em relação à mobilidade na carreira, 39% permanecem na empresa entre um e cinco anos. Entre 5 e 10 anos na mesma empresa, estão 22% dos executivos, enquanto 17% seguem há mais de 10 anos sem mudar de emprego. Já 22% ingressaram no atual emprego há menos de um ano.

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Atualmente, 42,8% dos jovens executivos de finanças estão em empresas da área de serviços, seguidos por 34,2% que estão na área industrial.

Sobre a remuneração anual, 24% dos entrevistados recebem entre R$ 101 mil e R$ 200 mil; 32% ganham entre R$ 201 mil e 500 mil por ano, e 22% disseram receber por ano uma quantia de até R$ 100 mil. Somente 15% dos executivos têm remuneração anual acima de R$ 500 mil.

Educação
O curso de Economia, com 15% de respostas, que costumava ser a graduação campeã entre os executivos de finanças, perdeu a liderança para o curso de Administração, concluído por 29% dos jovens profissionais. Também há uma significativa presença dos cursos de Engenharia (20%) e Ciências Contábeis (17%) entre os graduados.

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Do total, 78% também possuem cursos de pós-graduação e/ou MBA (Master Business Administration); e 12% ainda estão cursando. Além dos cursos de pós-graduação, há a importância da experiência prática.