Executivos não se sentem à vontade em videoconferências

Estudo da empresa Damovo revelou ainda que um em cada dez profissionais tem vergonha de falar na frente de uma câmera

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SÃO PAULO – A aparência diante das câmeras é o principal motivo que faz com que cerca de 40% dos profissionais de diversos cantos do mundo não gostem de realizar videoconferências durante o horário de trabalho.

Estudo da empresa britânica Damovo, especializada em fornecimento de soluções e serviços para a área de Tecnologia da Informação e Comunicação, revelou ainda que um em cada dez profissionais tem vergonha de falar na frente de uma câmera.

“No ambiente corporativo, ainda existe a ideia de que qualquer tipo de comunicação por vídeo, seja entre duas ou mais pessoas, deve ser realizada em uma sala especial com equipamentos técnicos adequados”, afirma o gerente de portfólio da Damovo no Reino Unido, Alex Donnelly.

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“Aparecidos”
Cerca de 19% dos executivos mais “aparecidos”, acostumados em realizar videoconferências, avaliam que o local de trabalho é o ambiente adequado para esse tipo de comunicação.

“No entanto, a realidade agora é bem diferente. A videoconferência pode ser realizada tanto por aquele computador corporativo quanto do PC de casa, bastando ter uma câmera, microfone e uma conexão de banda larga. O vídeo não é tão caro como era antes, e deve ser usado como uma extensão dos meios comunicação disponíveis nas empresas”, explica Donnelly.

Comportamento
Chama a atenção, no entanto, que 63% dos funcionários não teriam problemas em seguir uma instrução transmitida via videochamada. Para esse grupo, inclusive, seria mais fácil do que após receber um e-mail.

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Para o gerente, as empresas pecam em não promover a utilização de recursos tecnológicos na rotina de seus funcionários. Evidenciou-se, porém, que 88% utilizam serviços de conferência de vídeo em casa, como Skype, para conversar com amigos e familiares.

Por fim, fora verificado também que 69% sentem que a videoconferência trouxe mais flexibilidade no local de trabalho. Em contrapartida, esse movimento teve o efeito de diminuir a relação de trabalho com os colegas.