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SÃO PAULO – Escolher o seu cliente pode ser a chave para o sucesso. Pode parecer estranho dar esse tipo de dica em meio a uma crise econômica, em que os negócios ficam mais difíceis, mas é essa a orientação da Escola de Marketing Industrial (EMI).
“O que é melhor: ter um cliente que o considere um parceiro, permite participar de todo o processo, oferece a oportunidade de atendê-lo com a melhor solução de maneira antecipada (produto ou serviço) e contribui para o seu próprio aperfeiçoamento ou ter um cliente que baseia toda sua negociação apenas em preço”, disse o presidente da EMI, José Carlos Teixeira Moreira.
Em geral, as empresas que cedem cegamente aos clientes acabam se prejudicando, não tendo a rentabilidade necessária e merecida para investir no próprio crescimento qualitativo e quantitativo.
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“Por isso, acredito que é importante selecionar os clientes, buscando trabalhar e cooperar com aqueles que compartilham valores, com os quais é possível sonhar o futuro juntos, visando melhores resultados e o bem comum”, completou Moreira.
Jeito próprio de se relacionar
De acordo com o presidente da EMI, as empresas devem considerar, no momento de se relacionar com o cliente, quais são as suas características próprias, as quais devem mover o planejamento mercadológico, contemplando a escolha dos melhores clientes para atrair e manter cuidadosamente em sua carteira.
“Ao somar percepções de diferentes departamentos – marketing, vendas, recursos humanos, produção e financeiro- se obtém informações mais preciosas sobre como pensam e sentem os clientes, muito mais do que seria obtido simplesmente consultando um sistema convencional, que racionalmente cruza dados”.
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Moreira disse ainda que, ao ser seletiva em relação à carteira de clientes, a empresa tem a oportunidade de dedicar mais esforços e recursos para manter e energizar o conceito foco no cliente, que é determinante para o sucesso das melhores empresas e para um pano de crescimento mais assertivo e rentável.
