Emprego: pesquisa mostra que brasileiros têm avaliação e expectativa positivas

Comportamento do brasileiro acompanha divulgação de dados oficiais positivos em relação ao emprego em 2007

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Diante de dados variados que mostram a queda do desemprego em todo o Brasil e até mesmo na América Latina, os brasileiros mostraram avaliação e expectativa positivas em relação ao próprio emprego, de acordo com a Pesquisa CNT/Sensus, divulga nesta segunda-feira (18).

Os dados mostram que 58,4% acreditam que o emprego irá melhorar nos próximos seis meses, enquanto 45,4% dos entrevistados disseram que as condições de emprego já melhoraram no último semestre. Os dados da pesquisa, realizada de 11 a 16 de fevereiro, em 136 municípios nas cinco regiões brasileiras, foram coletados com 2 mil pessoas.

Cenário atual

Para se ter uma idéia, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País, no último mês do ano de 2007, foi de 7,4%, registrando o menor percentual da série histórica, iniciada em março de 2002, segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Sobre a América Latina, de acordo com o “Panorama Laboral”, do escritório regional da OIT (Organização Internacional do Trabalho), em 2007, o desemprego na região caiu pelo quinto ano consecutivo. Os dados mostram que, nos três primeiros trimestres do ano passado, a taxa foi de 8,5% em 15 países, ante 9,1% no mesmo período de 2006.

Expectativas x Avaliação

A proporção das pessoas que disseram que o emprego irá melhorar cresceu na comparação com a última avaliação da CNT/Sensus, realizada em outubro de 2007. Conforme mostraram os dados, no décimo mês do ano passado, 50,6% dos entrevistados tinham dito que o emprego iria melhorar e 36,9% disseram que já tinha melhorado.

Houve queda também entre aqueles que disseram que o emprego iria ficar igual nos próximos seis meses – de 27,7% em outubro de 2007 para 23,3% em fevereiro de 2008 – e entre os que afirmaram que o emprego continuou nas mesmas condições nos últimos seis meses – de 29% para 27,1%.

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Há ainda as pessoas que disseram que a situação piorou nos últimos meses e ficará ainda pior. No primeiro caso, foram 31,3% em outubro do ano passado, ante 25,1% neste mês. No segundo, por sua vez, houve queda de 15,9% para 13,6%.